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Microsoft não será atropelada por tablets, garante executivo

Sem descartar a importância de mercado dos dispositivos, que cresce a cada mês, empresa diz que computação em nuvem é mais importante - no momento

Por Da Redação
29 jan 2011, 11h34

A preocupação quanto à possibilidade de que a demanda acelerada por computadores tablets e smartphones – como o iPad e iPhone, da Apple – deixe a Microsoft “na poeira” é exagerada, disse o presidente internacional da Microsoft à Reuters nesta sexta-feira. “Aparelhos vêm e vão”, garante Jean-Philippe Courtois, presidente da Microsoft International, durante o Fórum Econômico Mundial, na Suíça. Ele afirma que a empresa está fazendo progressos no desenvolvimento de produtos para esse mercado, mas que existem outras áreas mais interessantes para a empresa no momento.

Veja também: Galaxy Tab ou iPad?

Em janeiro, a companhia anunciou que vai lançar uma nova versão do Windows compatível com os chips projetados pela ARM Holdings. O objetivo seria estabelecer uma presença forte no mercado de dispositivos móveis.

Courtois ressaltou que, atualmente, a parte mais crítica do setor de tecnologia da informação é a computação em nuvem, na qual a Microsoft conseguiu bons resultados nos últimos anos.

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Computação em nuvem é a prática de utilizar a internet para transferir o processamento e a armazenagem de informação dos computadores de mesa para centrais de dados remotas. “Essa é a mais profunda transformação no cenário da tecnologia de informação nos últimos 10 anos”, disse o executivo.

Alguns analistas concordam com a avaliação da Microsoft sobre o cenário da indústria. Eles afirmam que apesar do mercado de tablets apresentar robustez, ele não tem o mesmo volume da indústria de PCs. A Apple vendeu 15 milhões de iPads em 2010, enquanto isso a Microsoft vendeu 300 milhões de licenças do sistema operacional Windows 7.

Mesmo assim, apesar de ainda não terem gerado muito impacto sobre grandes empresas de tecnologia como a Intel, os segmentos de tablets e smartphones têm causado queda nas ações de outras companhias de computação que não investem em sua popularidade.

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Resultados e apostas – A Microsoft divulgou na última semana resultados que ficaram abaixo das expectativas mais otimistas do mercado. Os números não conseguiram fazer com que os investidores deixassem de acreditar que Apple e Google dominarão a próxima fase da computação.

As ações da companhia acumularam queda de 3% nos últimos 12 meses, ficando atrás da alta de 24% do índice Nasdaq. Enquanto isso, as ações da Apple acumularam valorização de 65% no mesmo período.

Courtois lembrou a tecnologia Kinect, que permite controle de jogos por movimento dos usuários, pode se transformar em uma outra fonte de receita, conforme a Microsoft explora uma série de aplicações para ela. “Acabamos de fazer uma pesquisa nos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) que mostra que 80% das pessoas acham válido uma interface natural ao usuário, o que abrirá o mundo da tecnologia a muito mais pessoas no futuro”, disse o executivo.

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(Com agência Reuters)

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