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Investimento em empresas do Start-Up Brasil cresce 140%

Na segunda rodada do programa do governo federal, aportes externos chegam a R$ 24,5 milhões. Investimento público adicional é de 9,1 milhões

Por Da Redação 26 ago 2015, 09h40
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  • Mais do que dobrou o interesse de investidores pelas empresas nascentes que participam do Start-Up Brasil, programa de fomento a empresas de base tecnológica mantido pelo governo federal em parceria com aceleradoras privadas de negócios. De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, o aporte de investidores (privados, em maioria) ao grupo de 49 startups que participaram da segunda turma do programa chegou a 24,5 milhões de reais – na primeira edição, 45 companhias receberam 12,1 milhões de reais durante os doze meses de programa, em valor corrigido pela inflação. A média recebida por startup saltou, portanto, de 267.000 para 500.000 reais. No entanto, nem todas as companhias receberam investimento: a taxa é de 45%. O aporte não é a única medida de sucesso, mas ajuda a iluminar a situação, já que as empresas que engatinham em geral buscam capital para desenvolver rapidamente seus negócios.

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    Nos doze meses do programa da Turma 2, encerrados em junho, foram registrados outros indicadores de avanço. Por exemplo: a receita somada das empresas saltou. Durante todo o ano de 2014, elas faturaram 9,8 milhões, cifra superada nos sete primeiros meses de 2015, período que totalizou cerca de 11 milhões de reais. Setenta e quatro por cento das companhias já têm receita própria – ante 65% das startups ao final do encerramento da primeira turma, em outubro do ano passado. As 49 companhias iniciaram a segunda turma com média de 3,6 empregados e encerram o programa com 8,7 colaboradores.

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    Aprendemos muito com as duas primeiras turmas”, diz Vitor Andrade, gestor Softex para o Start-Up Brasil. “Hoje, entendemos mais o que as startups precisam e em cada fase de desenvolvimento.”

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    O governo federal manteve praticamente a mesma força no programa, um investimento de 9,1 milhões de reais, média de 185.000 reais pago a cada startup por meio de uma bolsa de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O empenho das aceleradoras também foi semelhante nas duas turmas, em torno de 1,8 milhão de reais cada.

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    Durante cerca de um ano, as 49 empresas receberam os recursos do governo federal e das aceleradoras para desenvolver seus negócios. Ao Start-Up Brasil coube a responsalidade de injetar recursos, oferecer redes de contato e estabelecer metas de evolução. Às aceleradoras cabia abrigar fisicamente os empreendedores, oferecer orientação de especialistas e lapidar os negócios. Pelo programa, já passaram negócios nascentes nas áreas de educação, varejo, comunicação, logística, eventos, saúde e entretenimento.

    O Start-Up Brasil continua. Além das duas primeiras turmas já “formadas”, outras duas estão no meio do programa. No total, a iniciativa deve consumir cerca de 35 milhões de reais e colaborar no desenvolvimento de 185 empresas.

    A divisão de responsabilidades entre Start-Up Brasil e aceleradoras é obrigatória, prevista na regulação do programa federal. Para participar, as empresas aspirantes precisam ser aprovadas por processos de seleção dos dois lados. A dupla aprovação procura aumentar as chances de os empreendimentos atenderem a interesses estratégicos, definidos pelo governo, e de mercado. Para a seleção, são analisados critérios como modelo de negócio, solução proposta e equipe das startups. Já se inscreveram no programa 2.855 empresas do Brasil e do exterior.

    A evolução do programa Startup Brasil (2014-2015)
    Turma 1 Turma 2
    Empresas inscritas 908 709
    Empresas apoiadas pelo programa 45 49
    Recursos federais investidos R$ 8,9 milhões* R$ 9,1 milhões
    Recursos de investidores R$ 10,3 milhões* R$ 24,5 milhões
    Aumento do número de funcionários das empresas participantes 63% 141%
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