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IBGE: caem serviços de TV por assinatura e crescem streamings

PNAD destaca que os streamings têm visto um crescimento constante com cerca de 31,1 milhões de domicílios com acesso a esses serviços

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 ago 2024, 16h07
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     (iStockphoto/Getty Images)

    A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta feira, 16, revela mudanças significativas no consumo de mídia e tecnologia no Brasil. O estudo destaca uma queda no uso de TV por assinatura e um crescimento notável nos serviços de streaming. Além disso, a pesquisa oferece uma visão abrangente sobre a presença da televisão de tubo, a expansão da TV digital e a crescente inclusão digital entre os idosos.

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    Queda na TV por assinatura

    De acordo com os dados mais recentes, o número de domicílios com TV por assinatura caiu para 25,2% em 2023, uma redução em relação aos 27,7% registrados em 2022. Esse declínio é atribuído principalmente ao aumento dos custos e ao desinteresse por parte dos consumidores. O levantamento revelou que, enquanto os domicílios com rendimentos mais elevados ainda apresentam uma taxa relativamente alta de TV por assinatura, a tendência geral é de queda.

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    Ascensão dos serviços de streaming

    Em contraste, os serviços de streaming têm visto um crescimento constante. Em 2023, 31,1 milhões de domicílios possuíam acesso a esse serviço. inclusão dos streamings na pesquisa desde o ano passado demonstra uma adoção crescente entre os brasileiros, especialmente nos domicílios com maiores renda. Esse fenômeno reflete uma mudança nas preferências de consumo de mídia, com mais pessoas optando por plataformas de streaming como Netflix e Amazon Prime Video.

    A persistência da TV de tubo

    Apesar do avanço tecnológico, ainda há uma presença significativa de televisores de tubo no Brasil. Aproximadamente 7,2% dos domicílios ainda utilizam esse tipo de TV. A manutenção de televisores de tubo é mais comum em áreas rurais, onde o acesso à tecnologia mais moderna é limitado. Esses aparelhos, que oferecem uma qualidade de imagem inferior e poucas opções de conectividade, restringem a capacidade de acessar novos serviços digitais.

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    Expansão da TV digital

    A pesquisa também aponta um aumento na cobertura de TV digital, refletindo a transição das antenas parabólicas para recepção digital. Pois, em 2022, o IBGE atualizou suas perguntas sobre antenas parabólicas devido a uma mudança nas políticas de transmissão de TV. A partir de agora, as grandes antenas parabólicas, que podem atrapalhar o sinal 5G, estão sendo substituídas por antenas menores que não têm esse problema.

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    No Brasil, havia mais domicílios com grandes antenas parabólicas (9,1 milhões) do que com antenas parabólicas menores para sinal aberto (7,5 milhões). As grandes antenas representavam 12,3% dos lares com TV, enquanto as menores eram 10,2%. No entanto, essa diferença caiu bastante: em 2022, havia 5,5 milhões de domicílios com grandes antenas, e em 2023, esse número reduziu para apenas 1,6 milhão.

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    Acesso à Internet

    Em 2023, 27,2% dos estudantes da rede pública utilizaram a internet gratuitamente em escolas, universidades ou bibliotecas, um aumento de 3,3 pontos percentuais em relação a 2022. Apesar desse avanço, a disponibilidade de internet gratuita em locais públicos ainda é limitada, especialmente em áreas rurais, onde o acesso é significativamente mais baixo, com apenas 76,6% de cobertura, comparado a 89,6% nas áreas urbanas.

    No Brasil, 12% das pessoas com 10 anos ou mais não acessaram a internet nos últimos três meses. Desse grupo, 75,5% têm pouca ou nenhuma escolaridade, e 51,6% são idosos com 60 anos ou mais. Ao mesmo tempo, houve um significativo aumento na utilização da internet entre os idosos. Em 2023, 66% dos brasileiros com 60 anos ou mais usavam a internet, comparado a 44,8% em 2019. 

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    “O uso da internet passa a ser cada vez mais importante porque muitos serviços oferecidos no país dependem do seu acesso”, comenta Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE. Nesse sentido, a pesquisa também apontou 94,3% dos brasileiros com acesso à internet a utilizam diariamente, destacando mais uma vez a relevância crescente das tecnologias da comunicação e informação na vida cotidiana dos brasileiros. 

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