Gabriel Dalalio, o estagiário de Zuckerberg
Em entrevista a VEJA, o brasileiro de 21 anos, aluno de engenharia da computação, conta como é trabalhar no Facebook
Como você conseguiu a vaga de estágio?
Ouvi falar através de amigos. Fiz os testes pela internet: uma entrevista com o RH e duas atividades técnicas. Eu tinha de criar alguns códigos na hora. Fui aprovado e me mudei em fevereiro para cá (Menlo Park, sede da empresa, na Califórnia).
Quais são as suas tarefas?
Ajudo a criar e editar códigos para melhorar a interface do site quando ele é acessado de celulares.
E o ambiente da empresa?
Tem salas de descanso com fliperamas e mesas de pingue-pongue. Mas o trabalho é estressante. Eles cobram resultado e rapidez. As pessoas usam pouco essas áreas porque estão sempre correndo para lá e para cá, literalmente.
O que um funcionário como você tem de evitar?
Avançar a linha. Eu, por exemplo, posso fazer login na conta de qualquer um só com bons motivos.
Qualquer um?
Sim. Mas preciso ter uma justificativa para isso. Consertar um defeito na programação, por exemplo. A maneira mais rápida de ser demitido aqui é entrar na conta de um usuário sem razão.
Estagiários conseguem falar com o Mark Zuckerberg?
Nunca falei com ele, mas poderia, se quisesse. Ele não fica numa sala fechada, mas sim numa mesa, junto com todo mundo. Ele é legal, mas não gosta muito de parar para tirar fotos. Já a Sheryl Sandberg (a número 2 do Facebook) é bem mais simpática.
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