Às vésperas da estreia do Twitter na bolsa de valores, detalhes da história da rede social vieram a público nesta terça-feira com a publicação nos Estados Unidos do livro Hatching Twitter: A True Story of Money, Power, Friendship, and Betrayal (Criando o Twitter: uma história real de dinheiro, poder, amizade e traição, em tradução livre), escrito pelo jornalista Nick Bilton, do jornal The New York Times. De acordo com a obra, o Facebook tentou comprar o Twitter.
Leia também:
Com IPO, Twitter terá de voar mais alto
No Brasil, fundador do Twitter garante: “Facebook não me preocupa”
Twitter, 7 anos: 200 milhões de usuários e um grande desafio
Segundo Bilton, Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, iniciou conversas para adquirir o Twitter em outubro 2008, quase três anos após a criação do microblog. Ele se encontrou diversas vezes com os presidentes-executivos da companhia Evan Willians e Jack Dorsey – dois dos três fundadores do microblog.
A negociação só não foi adiante em função de uma troca executiva no comando do Twitter: Dorsey deixou a empresa para que Williams tivesse controle total do negócio. Zuckerberg tentou, então, recrutar Dorsey, mas não houve acordo. Finalmente, Dorsey retornou ao cargo de presidente-executivo do Twitter.
Outros nomes de peso tentaram arrematar o controle do Twitter. Um deles foi a Microsoft, por meio de seu CEO, Steve Ballmer. Outro foi Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos. O primeiro tentou seduzir os executivos do microblog convidando-os para um jantar na casa de Bill Gates. Gore buscou uma aproximação em um encontro regado a tequila e vinho.
O livro também comenta a presença de um quarto fundador da rede social: Noah Glass, demitido por Dorsey logo após o lançamento do serviço. Segundo a obra, Glass receberá um “quantia pequena” da empresa assim que for realizada a oferta iniciação de ações (IPO) na bolsa.