O presidente do Google, Eric Schmidt, afirmou em entrevista ao Wall Street Journal que não desistiu dos óculos inteligentes da marca, o Google Glass. Segundo o executivo, a tecnologia é “grande demais para ser descartada” e sua equipe está trabalhando para deixá-la mais atraente aos usuários. A expectativa, diz ele, é de que a plataforma demore mais alguns anos para amadurecer e se tornar de fato útil aos consumidores.
Schmidt criticou os comentaristas que deram o projeto como fracassado quando a empresa anunciou, em janeiro, que não venderia mais os óculos. Na ocasião, o Google reestruturou a equipe de desenvolvimento do Google Glass, colocando como novo chefe o engenheiro Tony Fadell, chefe do Nest Labs, divisão que cuida de gadgets inteligentes domésticos, adquirida pela companhia em 2014 por 3,2 bilhões de dólares. “Ajustar o Glass nunca significou que estávamos encerrando-o. É um projeto de longo prazo.”
No início do ano, engenheiros do Google disseram ao mesmo jornal que estavam trabalhando em uma versão mais barata do Glass com melhorias na bateria, nas lentes e na qualidade de som. Schmidt não comentou os detalhes na entrevista. De acordo com ele, o produto será desenvolvido em segredo e lançado no mercado apenas quando estiver completamente pronto.
Leia também:
– Google Glass deixará de ser vendido
– Google prepara relógio de luxo com Intel e TAG Heuer