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Efeito chiclete: por que algumas canções ‘grudam’ na nossa cabeça?

Por C. Clairborne Ray, do The New York Times
16 mar 2010, 21h30

Por que algumas músicas melódicas ficam “tocando” na minha cabeça várias semanas depois de um show?

Uma música fácil de ser lembrada, seja ela clássica ou pop, é tão conhecida por “grudar” no cérebro que o efeito há muito é explorado por jingles de propaganda. Além disso, tem havido esforços para definir o que faz uma melodia ser memorizada pelas pessoas. No entanto, uma melodia difícil de esquecer pode ser um fardo, em vez de uma lembrança bem-vinda, transformando isso no que às vezes é chamado de “bichinho no ouvido”, e as razões não são plenamente conhecidas.

As atividades mentais que envolvem a música são complexas, às vezes incluindo não apenas áreas auditivas do cérebro, mas também o córtex visual. Uma pesquisa recente sugere que a percepção musical está interligada a partes primitivas do cérebro e que isso pode influenciar emoções pelo sistema límbico. No entanto, a forma como uma melodia vira um “bichinho no ouvido” não está clara.

Uma pesquisa realizada em 2001 por James J. Kellaris, da Universidade de Cincinnati, psicólogo que estuda o comportamento do consumidor, descobriu que a música caracterizada pela simplicidade, repetição e que foge às expectativas do ouvinte tem maior probabilidade de “grudar”. Até 98% das pessoas alguma vez já experimentaram uma música �grudenta�, sugere o estudo. Alguns indivíduos, como músicos, mulheres e pessoas que se preocupam muito, são mais suscetíveis ao efeito. As causas podem ser psicológicas ou até mesmo físicas, relacionadas as freqüências de som que ressoam no corpo.

Após pesquisas mais profundas, Kellares sustenta que uma forma de saciar uma �coceira cognitiva� é cantar a música que �grudou� na cabeça em voz alta.

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