Darpa 2015: competição entre robôs que salvam humanos
Em junho, 25 concorrentes vão passar por uma sequência de provas para definir qual é o melhor robô de resgate.
A final da tradicional competição Darpa Robotics Challenge, que acontece nos dias 5 e 6 de junho, tem 25 candidatos inscritos, que vão apresentar modelos e softwares diferentes de robôs. Os competidores terão uma hora para abrir uma porta, fazer um buraco na parede, girar uma válvula, subir escadas e até dirigir um carro. Desenvolvidos para vencer as provas, um deles será considerado o melhor para executar operações reais de busca e resgate.
Entre os inscritos, Atlas, um dos mais sofisticados do mundo, foi criado por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos Estados Unidos. De acordo com Russ Tedrake, líder da equipe que fabricou o Atlas no laboratório de Ciências da Computação e Inteligência Artificial do MIT, a complexidade do robô faz com que o seu sistema de controle seja incomparavelmente mais complicado que o de um jato de ataque, por exemplo.
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O grupo do MIT decidiu apostar em um equipamento de forma humanoide, com mãos, braços, pés e pernas, ganhando um ponto na questão dificuldade. É mais complicado para manter o equilíbrio do que se o candidato tivesse rodas, e não duas pernas. Por isso, na fase de testes, eram necessários cordas e cabos ao redor do robô.
Atualmente, robôs e exoesqueletos já são usados para auxiliar equipes militares em áreas de risco. Esse tipo de concurso estimula o desenvolvimento da tecnologia e é uma oportunidade para mostrar o que já está em funcionamento nos laboratórios (mas não no mercado). No caso do Darpa, os participantes precisam acessar lugares que seriam de risco para humanos, como andar por terrenos perigosos, e aguentar toneladas de quilos para resgate e salvamento. Vence quem executar as tarefas com melhor desempenho.
(Da redação)