O Facebook conhecerá, nas próximas semanas, o seu mais novo rival. Chamado de Diaspora, o projeto criado para ser uma alternativa e antítese da maior rede social do mundo já tem data de lançamento – 15 de setembro. E, entre as 6.500 pessoas que doaram dinheiro aos fundadores do site, estaria o próprio Mark Zuckerberg, proprietário do Facebook.
Desenvolvido por quatro estudantes da Universidade de Nova York, o Diaspora ganhou força no início do ano depois do Facebook afrouxar regras do site e, assim, ampliar a exposição de dados dos cadastrados. O exemplo mais recente dessa prática ocorreu em abril. Dados de todos os usuários como nome, profissão, cidade, lista de amigos e álbum de fotos passaram a ser considerados públicos. Em outras palavras, essas informações poderiam ser vistas por qualquer outro usuário do serviço.
A promessa do ‘anti-Facebook’ é atrativa – permitir ao adepto do site montar o seu servidor pessoal, agregando a informação de redes como Twitter ou Facebook, sem prejudicar sua privacidade. “Queremos colocar os usuários de volta no controle do que eles compartilham”, afirmou o fundador Max Salzberg em entrevista ao The New York Times.
Até o momento, o site conseguiu arrecadar mais de 200.000 dólares em doações de 6.500 pessoas. Entre os doadores estaria o próprio fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, segundo informa a BBC. Apesar do alarde, analistas acreditam que a vida virtual do Diaspora não será nada fácil. O Facebook, que conquistou recentemente a marca de 500 milhões de usuários, está avaliado em 33 bilhões de dólares e reina soberano como a rede social mais popular do mundo.
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