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Como a tecnologia manterá Stan Lee “vivo” em filmes e atrações da Marvel

Por meio de computação gráfica e imagens de arquivo, o criador de personagens icônicos vai continuar como garoto-propaganda do estúdio por 20 anos

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2022, 10h00 - Publicado em 24 Maio 2022, 09h11

Mesmo antes de morrer, em 2018, Stan Lee, popular autor de HQs que se tornou uma figura extremamente popular entre fãs da Marvel graças às suas aparições em filmes como Vingadores e às participações em feiras de cultura pop, já havia deixado um legado póstumo, gravando cenas para cinco filmes do estúdio que sairiam nos anos seguintes. Mas agora esse legado ganhará ainda mais corpo nas próximas décadas.

Há alguns dias, a Stan Lee Entertainment, empresa responsável por controlar o nome e a aparência do autor de quadrinhos, assinou um contrato de 20 anos com a Marvel. O acordo prevê que voz, aparência e até a assinatura de Lee serão usadas em filmes, séries de TV, parques temáticos da Disney, produtos e experiências variadas.

Isso será feito por meio da tecnologia de computação gráfica e de imagens de arquivo. Embora a empresa não tenham entrado em detalhes, dá para imaginar que até os hologramas que já foram usados para “reviver” o rapper Tupac Shakur não serão descartados. “Isso vai garantir que Stan continue vivo nos locais mais importantes, os filmes da Marvel e os parques temáticos da Disney. É um acordo bastante amplo”, afirmou Andy Heyward, CEO da Genius Brands, uma das duas empresas por trás da Stan Lee Entertainment.

Dentro da própria Disney há precedentes do uso da tecnologia para resgatar personagens do passado. Um dos exemplos mais icônicos dos últimos tempos vem de Star Wars. Na série The Mandalorian, computação gráfica e um processo de rejuvenescimento foram usados para apresentar o jovem Luke Skywalker. Antes, em 2016, máscaras feitas digitalmente recriaram as feições de Peter Cushing como Grand Moff Tarkin e mesmo Carrie Fisher como Princesa Leia.

É claro que embora os fãs tenham ficado animados com a perspectiva de continuar vendo o ídolo Stan Lee em filmes e outros produtos, há alguns problemas nesse tipo de anúncio. Como aponta a revista Wired, Lee sempre concordou em se transformar em uma marca capaz de vender produtos, sejam eles revistas em quadrinhos ou filmes. Mas ao contrário de outras ocasiões em que a tecnologia foi usada para celebrar a obra de certos artistas, nesse caso ele continuará sendo um garoto-propaganda das produções da Marvel.

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