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Celular, seu próximo cartão de crédito

Por seguir os mesmos conceitos dos cartões de crédito e débito com chip, a tecnologia NFC praticamente dispensa a participação das operadoras de telefonia O que você acha de trocar o seu cartão de crédito ou débito por um celular capaz de realizar transações financeiras? A tecnologia para isso já existe no Brasil e está […]

Por James Della Valle
27 ago 2010, 18h26
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  • Por seguir os mesmos conceitos dos cartões de crédito e débito com chip, a tecnologia NFC praticamente dispensa a participação das operadoras de telefonia

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    O que você acha de trocar o seu cartão de crédito ou débito por um celular capaz de realizar transações financeiras? A tecnologia para isso já existe no Brasil e está a caminho da popularização. Trazido por operadoras de cartões como Visa e Mastercad, o padrão Near Field Communication (NFC) é capaz de habilitar a função de pagamento nos telefones móveis, criando mais uma opção para os consumidores.

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    O serviço da Visa já está disponível no país desde 2009 em parceria com a Nokia (exclusivamente por meio do celular Nokia 6212 NFC), Bradesco, Banco do Brasil, Claro e Cielo. A versão para aparelhos com cartão microSD, responsável por aumentar a capacidade de armazenamento dos telefones, deve chegar ao mercado entre 2011 e 2012. Já o produto da Mastercad ainda não tem data específica de lançamento no país, mas a companhia já anunciou parcerias com a rede Itaú Unibanco, Redecard e a operadora Vivo.

    A utilização do recurso é simples: basta aproximar o aparelho de uma base receptora no local em que se efetua a despesa. Um chip no celular transmite os dados do usuário, que são enviados juntamente com o valor da compra à central de processamento da instituição bancária. Ali, a transação é concluída, e o resultado é enviado ao cliente, que recebe o comprovante. Por seguir os mesmos conceitos dos cartões de crédito e débito com chip, a tecnologia NFC praticamente dispensa a participação das operadoras de telefonia.

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    Para funcionar, a tecnologia NFC depende de um chip especial. Ele pode vir integrado aos celulares, em cartões SIM, utilizados pelas operadoras de telefonia, ou em cartões microSD. No caso do iPhone, da Apple, o consumidor pode utilizar um adesivo especial colado na parte de trás do aparelho. Uma vez instalado, o chip deve ser vinculado à conta bancária do usuário para que os descontos possam ser efetuados a cada pagamento.

    No Japão, os consumidores já usam seus celulares para fazer compras em máquinas de auto-atendimento, que fornecem produtos como refrigerantes e alimentos. Se obtiver sucesso por aqui, o padrão poderá avançar para diversas áreas, como lojas e até pedágio.

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    Percival Jatobá, presidente-executivo de produtos da Visa do Brasil, lembra que o serviço de proximidade não oferece riscos de cobrança indevida caso o usuário apenas passe por um caixa com um receptor habilitado. “Essa é uma das maiores dúvidas dos usuários. Para que a cobrança seja feita, o telefone deve estar de fato muito próximo do aparelho. Se ele estiver dentro do bolso da calça ou da camisa, não há chances de detecção”, explica.

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    Além do NFC, as empresas de crédito também apostam em outro modelo, conhecido como “remoto”. Ele funciona como uma operação de compras em lojas na internet. Para gerar a despesa, é preciso usar um aplicativo ou acessar site específico, via celular. Nesse caso, as operadoras de telefonia entram como parceiras para habilitar o contato entre a central bancária e o cliente.

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    “Essa modalidade oferece também o serviço de recarga para celulares pré-pagos”, explica Ricardo Pareja, diretor de pagamentos móveis da Mastercard. “O usuário não precisará mais passar no caixa de um mercado, por exemplo, para abastecer seu cartão com minutos: poderá fazê-lo de casa”.

    Basicamente, o usuário acessa uma espécie de portal de pagamento dentro do aparelho. Com a devida autenticação, pode efetuar as transações a partir de qualquer lugar. “Você poderia pedir uma pizza e pagar antes mesmo de o entregador chegar”, afirma Pareja.

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