Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

As telas de aparelhos eletrônicos estão te envelhecendo

Nova pesquisa (feita com moscas) revelou que gadgets causam danos ao cérebro e aos olhos, potencialmente diminuindo a longevidade das pessoas

Por Sabrina Brito Atualizado em 31 out 2019, 16h47 - Publicado em 31 out 2019, 16h46

Um novo estudo, realizado pela Universidade do Estado de Oregon (EUA), revelou que a exposição prolongada à luz azul, emanada, dentre outros, pelas telas de celulares e computadores, pode afetar a longevidade. A questão é que as ondas azuis produzidas por esses aparelhos danificam células dos olhos e do cérebro, resultando assim, em tese, no possível encurtamento da vida.

A pesquisa se baseou em observações feitas em relação a espécimes de moscas-das-frutas, insetos comuns e importantes para a biologia também por servirem de modelo para o corpo humano, com o qual compartilham, pelo parelhamento biológico, muitos mecanismos celulares. Os animais foram expostos a um LED azul parecido com aquele de tablets e de smartphones, e depois investigados pelos cientistas.

Como resultado, foi constatado um envelhecimento precoce nesses insetos, além de danos nas células da retina, nos neurônios e na habilidade de locomoção. Até mesmo as moscas que, por causa de uma mutação, não haviam desenvolvido olhos, apresentaram os efeitos colaterais no cérebro e na movimentação, indicando que a luz azul não precisa atingir os olhos para necessariamente ser perigosa para a saúde.

De acordo com os cientistas, a importância do estudo está em compreender as consequências que o crescente tempo que passamos em frente às telas pode ter — já foi comprovado que uma exposição longa à luz artificial pode perturbar o sono, por exemplo. No entanto, ainda é preciso realizar novas pesquisas para constatar se o que foi descoberto em moscas de fato se repete em seres humanos.

De qualquer forma, e enquanto isso, há algumas coisas que podemos fazer para minimizar os danos. Por exemplo, utilizar óculos com lentes âmbar seria uma forma de filtrar a luz azul e proteger as retinas. Ademais, alguns celulares e computadores podem ser configurados para não emitir mais luz azul (restringindo-se, assim, à do espectro branco).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.