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Aprendizado na ponta dos dedos

Crescimento da oferta – e do uso – de aplicativos educativos para crianças não se dá à toa: segundo educadores, esses programas motivam aprendizado

Por Renata Honorato
29 jan 2012, 10h14
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  • A facilidade com que crianças interagem com telas sensíveis ao toque chama a atenção de uma nova indústria, a de aplicativos. Entre os programas de educação para tablets mais vendidos nos Estados Unidos pela App Store, loja on-line de Apple, 80% são voltados a crianças – quase 60% miram a educação infantil, até 5 anos de idade. Boa parte dos apps pretendem desenvolver capacidades cognitivas, auxiliando no aprendizado de cores e formas e também na alfabetização, além de exercitar a coordenação motora. Segundo o estudo iLearn II, conduzido por Carly Shuler, pesquisadora do Sesame Workshop, ONG responsável pelo programa infantil Vila Sésamo, pouco menos da metade dos programas tem essas finalidades.

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    No Brasil, as crianças também descobriram o filão. Manoela, de apenas 2 anos, faz parte dessa geração touchscreen. Segundo sua mãe, a gerente de comunicação Isabella de Paula, de 32 anos, a menina aprendeu os primeiros números graças ao aplicativo Escolhinha da Galinha Pintadinha – uma franquia de vários títulos que já foram baixados mais de 1 milhão de vezes. “Manoela também já identifica as cores. Agora, a todo momento, pede para usar o tablet”, diz Isabella.

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    Os especialistas ainda discutem em que medida os títulos de fato ajudam a desenvolver capacidades cognitivas e auxiliam o processo de alfabetização. Não há um veredicto a respeito – nem aqui, nem no exterior. “Por se tratar de uma tecnologia muito nova, ainda não há levantamentos conclusivos acerca da influência desses aplicativos na educação das crianças”, diz o americano Michael Robb, pesquisador do Fred Rogers Center, que se dedica ao tema.

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    A despeito dessa lacuna, os especialistas concordam que os programinhas carregam um trunfo: a capacidade de motivar. Sim, eles estimulam as crianças a absorver conhecimento. “Aprender é um processo que exige muito empenho da parte de quem se dispõe a fazê-lo. É preciso motivação, coisa que os aplicativos oferecem”, diz Gilse Antoninha Morgental Falkembach, doutora em informática aplicada à educação.

    Os pais, é claro, devem ficar de olho, analisar atentamente os títulos oferecidos antes de colocá-los à disposição das crianças. “É importante que os pais incentivem o uso, desde que testem cada programa”, diz Sergio Amaral, professor da Faculdade de Educação da Unicamp. “Alguns indicadores, como objetivo, valor cultural e classificação etária, podem ajudar a família a encontrar os bons aplicativos.”

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    Apps educativos para crianças
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