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Apps podem conspirar para roubar informações de seu smartphone

Estudo alerta para o compartilhamento em massa de dados sem a autorização do usuário, via apps do Android

Por Carla Monteiro 3 abr 2017, 17h58

Cuidado, suas informações podem estar sendo contrabandeadas agora mesmo. Um estudo apresentado nesta segunda (3) por pesquisadores do Instituto Politécnico da Universidade da Virgínia (Estados Unidos) concluiu que alguns aplicativos do sistema operacional Android podem estar, secretamente, dividindo os dados e informações pessoais dos usuários.

Durante três anos, o grupo de pesquisadores analisou pouco mais de 110 mil aplicativos (dentre eles os 100 mil apps mais populares disponíveis para Android, além de 10 mil amostras de vírus de celular). Para tal análise, os pesquisadores desenvolveram o DIALdroid, uma ferramenta capaz de avaliar automaticamente a coligação entre dados de milhares de aplicativos.    

O estudo revelou que, de acordo com o funcionamento de alguns aplicativos, existem brechas de segurança que podem vazar informações a respeito do dono do smartphone, deixando-o vulnerável a roubo ou utilização indevida de seus dados. Tais falhas de cibersegurança permitem que os softwares compartilhem entre si informações do usuário, como, por exemplo, a agenda de contatos, localização, imagens, acesso à web. Isso quer dizer que, ao acessar um app de mapeamento comprometido por um vírus, o usuário pode ter também outros dados, como os de suas senhas de e-mail, revelados ao invasor.

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Os programas analisados foram divididos em duas categorias: os apps de vírus, que atacam os sistemas dos aparelhos intencionalmente em busca de informações do usuário; e também aqueles que apenas apresentaram brechas permitindo o acesso a dados do usuário. Neste último caso não foi possível identificar se os compartilhamentos era intencionais ou não; mas de fato eles aconteciam.

A equipe ainda descobriu que os pequenos apps de personalização de toque, emojis e temas de tela/plano de fundo são os que mais oferecem risco ao usuário. Para os pesquisadores, o estudo deve servir como um sinal de alerta para que, principalmente, as indústrias que desenvolvem softwares proporcionem aos usuários mais segurança com seus produtos.

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