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Após correção, buscador da Microsoft chega aos smartphones mais ‘educado’

O novo navegador Edge, também operado com inteligência artificial, terá sua própria versão para celulares

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 fev 2023, 12h54 - Publicado em 22 fev 2023, 12h53

A Microsoft deu mais um passo no sentido de ampliar o alcance das novas versões do buscador Bing e do navegador Edge, baseados em inteligência artificial. O mecanismo de busca em especial, que opera com tecnologia usada no ChatGPT, do parceiro comercial OpenAI, demonstrou estar descalibrado no quesito educação e polidez. Os primeiros testadores do produto relataram que o robô foi rude e grosseiro quando questionado sobre suas próprias capacidades. Menos de uma semana depois de fazer correções no programa, empresa disse na quarta-feira, 22, que está lançando os aplicativos para smartphones.

A estratégia da Microsoft é obter a primazia sobre o Google, que domina o negócio de buscas na internet, mas ainda não lançou um chatbot para o público. Nas duas semanas desde que a empresa revelou o novo Bing, mais de um milhão de usuários em todo o mundo experimentaram uma prévia pública do novo produto depois de se inscrever em uma lista de espera. A maioria desses usuários respondeu positivamente, mas outros acharam que a ferramenta os estava insultando, professando seu amor ou expressando outra linguagem perturbadora ou bizarra.

Alimentado pelas tecnologias por trás da popular ferramenta de escrita ChatGPT, construída pela OpenAI, o novo Bing faz parte de uma classe emergente de sistemas de IA que dominam a linguagem e a gramática humanas depois de ingerir um enorme quantidade de livros e escritos on-line. Eles conseguem compor músicas, receitas e e-mails sob comando, ou resumir concisamente conceitos com informações encontradas na internet. Mas eles também são propensos a erros clamorosos.

Relatos do comportamento estranho do Bing levaram a Microsoft a procurar uma maneira de reduzir a propensão de responder com emoção a certas perguntas. Isso é feito principalmente limitando a duração e o tempo das conversas com o chatbot, obrigando os usuários a iniciar um novo bate-papo após várias questões. A nova versão, é outra “pessoa”: “Sinto muito, mas prefiro não continuar esta conversa”, diz quando questionado sobre questões técnicas sobre o seu funcionamento ou as regras que o regem. “Ainda estou aprendendo, então agradeço sua compreensão e paciência.”

A Microsoft disse que sua nova tecnologia também será integrada ao serviço de mensagens do Skype.

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