Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Adeus, agulhas: lentes com sensores podem medir o diabetes

Por meio da análise da lágrima do paciente, o dispositivo é capaz de monitorar o nível de açúcar ou a quantidade de ácido úrico em seu sangue

Por Carla Monteiro 4 abr 2017, 18h36

Os diabéticos e outros pacientes que precisam coletar sangue todos os dias para realizar algum exame sabem como são doloridos esses procedimentos. Porém, uma pesquisa publicada nesta terça-feira (4), no periódico científico da American Chemical Society, apontou uma possível solução para tornar esses processos (bem) menos invasivos. Trata-se de uma lente de contato equipada com um sensor biométrico capaz de aferir o nível de glicose no sangue do paciente.

Os sensores são alocados à uma lente de contato comum e transparente. Assim, eles conseguem monitorar os sinais biológicos (glicemia, ácido úrico) do indivíduo apenas por meio da análise de suas lágrimas. “Nosso objetivo é detectar os biomarcadores nas lágrimas e não no sangue do paciente, o que torna a tecnologia muito menos invasiva”, diz ao site de VEJA o engenheiro americano Gregory Herman, da Universidade do Estado do Oregon, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.

De acordo com Herman, os sensores das lentes possuem uma enzima sensível à glicose. Dessa forma, cada vez que o dispositivo está na presença de açúcar, sua enzima se modifica. Isso permite que os cientistas acompanhem o níveis de glicose dos pacientes apenas monitorando a lente. 

Inicialmente, a tecnologia foi desenvolvida para aferir somente as taxas de glicemia no sangue. Porém, as pesquisas se expandiram para que o dispositivo também monitore outros sinais biológicos como ácido úrico, colesterol, dentre outros. “Durante as pesquisas, descobrimos também que podemos alterar a química do dispositivo para termos um sensor de ácido úrico, importante biomarcador de doenças renais”, exemplifica o pesquisador.

As lentes ainda estão em fase de testes, mas, de acordo com o estudo, a tecnologia — que deve ser mais barata que os procedimentos comuns — pode ser produzida em escala industrial desde que haja apoio das empresas. “Já estamos buscando colaborações com a iniciativa privada. Uma vez que conseguirmos tal apoio, acredito que as lentes e os sensores podem chegar ao mercado com rapidez e serão relativamente baratos”, antecipa o pesquisador.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.