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Zona Oeste concentra a maioria dos casos

Por André Pontes
10 jul 2009, 18h24

A zona Centro-Oeste da cidade de São Paulo é a que concentra mais casos de gripe suína. De acordo com os dados da Consultoria Técnica em Vigilância Sanitária do município (Covisa), 26,2% das pessoas que estavam infectadas pelo vírus influenza A (H1N1) até o último dia 8 moram nesta região da capital paulista. A zona oeste faz divisa com Osasco, cidade em que foi confirmada a primeira morte causada pela gripe no estado.

Segundo Inês Romano, coordenadora da Covisa, a maioria das pessoas que contraiu a gripe no Brasil teve contato com alguém que viajou a outros países. Ela acredita que na zona oeste da cidade haja mais infectados justamente porque a região concentra boa parte dos bairros nobres da cidade, como Alto da Lapa, Pinheiros, Vila Mariana, Itaim Bibi e uma parte do Morumbi. “Muitas pessoas que moram nesses bairros viajaram ao exterior durante o feriado de Corpus Christi [na semana do dia 11 de junho], período que consideramos um marco para o alastramento da gripe no país, ou tiveram contato com alguém que viajou”, explica Inês.

Ainda de acordo com dados da Covisa, das 301 pessoas com gripe suína registradas na capital paulista até 8 de julho, 51 moram na região Sul; 49 na região Sudeste; 16 na zona Norte e 2 na região Leste, além dos 79 moradores do Centro-oeste. Outras 104 pessoas que receberam o diagnóstico da doença não divulgaram aos hospitais a região onde residem.

Morte – Para Inês Romano já era esperado que ocorresse alguma morte causada pela gripe em São Paulo. A especialista em vigilância sanitária garante, porém, que não há motivos para a população paulista entrar em pânico. “A influenza A (H1N1) tem uma letabilidade que chega a 0,5%, semelhante à da gripe comum�. O alerta maior diz respeito às pessoas mais vulneráveis a contrair o vírus, como idosos, crianças menores de dois anos, grávidas e pacientes que tenham baixa imunidade. “Quem faz parte desse perfil deve tomar mais cuidado e correr para o hospital quando começarem a aparecer os primeiros sintomas”, esclarece Inês.

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