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Voluntários brasileiros receberão segunda dose da vacina de Oxford

A Anvisa autorizou a aplicação da dose de reforço e a alteração da idade máxima dos participantes para 69 anos

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 ago 2020, 19h51 - Publicado em 10 ago 2020, 16h02

Nesta segunda-feira, 10, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da segunda dose da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford nos voluntários do estudo fase 3 realizado no Brasil. O intervalo entre as doses deverá ser de quatro semanas.

“Para os voluntários que já passaram pelo estudo, a segunda dose ter maior intervalo. Neste caso, a variação do prazo se deve à necessidade de entrar em contato com o voluntário e mobilizá-los novamente para a dose de reforço.”, disse a Anvisa em nota.

Também houve alteração na idade dos participantes da pesquisa. Agora, voluntários de até 69 anos poderão ser selecionados. Anteriormente, a idade máxima para se candidatar era de 55 anos de idade. A idade mínima permanece de 18 anos.

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A assessoria da Unifesp, centro que conduz a pesquisa na cidade de São Paulo, informa que “todos os voluntários que já receberam a vacina serão convocados para tomar a segunda dose. O novo grupo de voluntários a ser testado, com a faixa-etária até 69 anos, irá receber as duas doses”.

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A decisão vem após estudo divulgado recentemente pela universidade mostrar que a aplicação de uma segunda dose do imunizante induziu uma maior produção de anticorpos em voluntários das fases 1 e 2 de testes clínicos, realizada no Reino Unido.

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“A inclusão da segunda dose na pesquisa foi motivada pela publicação de alguns resultados que mostraram que a dose de reforço aumenta a chance de imunização. A Anvisa autorizou a mudança da pesquisa com base nos dados de segurança até o momento. A expectativa é que a segunda dose acrescente informação aos estudos e sobe a forma pela qual essa vacina poderá ser utilizada no futuro.”, disse a agência.

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