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Venda de teste que detecta 47 genes ligados a câncer é liberada nos EUA

Exame que analisa predisposição para desenvolver tumores é o primeiro dessa natureza a ser liberado por agência reguladora americana

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 out 2023, 10h52

Um teste capaz de identificar variantes de 47 genes associados à predisposição de desenvolver câncer foi liberado para venda nos Estados Unidos pela Food and Drug Administratios (FDA), agência reguladora do país. Batizado de Painel de Cânceres Hereditários Comuns, da Invitae, o exame é capaz de indicar o risco para a doença a partir da análise do DNA em uma amostra de sangue e é o primeiro dessa natureza a ser liberado pela agência.

Segundo a FDA, o teste, aprovado na última sexta-feira, 29, também consegue detectar variantes hereditárias ligadas a tumores em pessoas já diagnosticadas com a doença. Entre os genes identificados pelo teste, estão: BRCA1 e BRCA2, mutações relacionadas à síndrome hereditária do câncer de mama e de ovário, genes associados à síndrome de Lynch (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 e EPCAM), o gene CDH1, presente em casos de câncer gástrico difuso hereditário.

A agência informou que a análise deve ser realizada após consulta com um profissional de saúde, onde será apresentado o histórico de episódios de câncer na família, pois a ferramenta ajudará a identificar causas hereditárias da doença. O médico também será fundamental para a interpretação dos resultados.

A aprovação da FDA considerou dados de mais de 9 mil amostras clínicas avaliadas, que registraram precisão igual ou superior a 99% para todas as variantes testadas.

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“Este teste pode avaliar vários genes em um único teste usando sequenciamento de última geração, que se mostrou útil no fornecimento de informações sobre variantes genéticas com sensibilidade e velocidade”, explicou, em nota, Jeff Shuren, diretor do Centro de Dispositivos e Saúde Radiológica da FDA. “A ferramenta pode fornecer uma importante ferramenta de saúde pública que oferece aos indivíduos mais informações sobre a sua saúde, incluindo possível predisposição para certos tipos de câncer, o que pode ajudar a orientar os médicos a fornecer o monitoramento adequado e terapia potencial, com base nas variantes descobertas”, completa.

A agência alerta apenas que existe a possibilidade de resultados falso positivos e falso negativos, que podem interferir na tomada de decisão dos pacientes, hábitos de saúde e busca por tratamento adequado.

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