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Vacinação contra gripe é ampliada para população acima de 6 meses

Meta do Ministério da Saúde é reduzir complicações e internações causadas pelo vírus; surtos costumam ocorrer durante outono e inverno

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 14h06 - Publicado em 1 Maio 2024, 12h03

A campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, foi ampliada para toda a população com mais de 6 meses. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira, 30, pela ministra da Saúde Nísia Trindade, que utilizou as redes sociais para informar que a medida foi adotada “para responder ao aumento dos casos de influenza“. Neste ano, o ministério resolveu antecipar o mutirão, antes realizado entre abril e maio, para os grupos prioritários (leia mais abaixo) por causa da circulação precoce do vírus.

A campanha está sendo realizada nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na região Norte, a imunização teve início em novembro do ano passado, período com mais episódios de infecções em virtude do “inverno amazônico”.

“A vacinação é essencial para proteger a saúde da população e evitar a propagação, especialmente durante as estações mais frias, quando a incidência da gripe tende a aumentar”, informou Nísia em comunicado do ministério.

A meta da pasta é evitar surtos e reduzir complicações e internações por causa da doença, principalmente no período do outono e do  inverno.

Os postos de vacinação vão oferecer gratuitamente a vacina trivalente, que protege contra três cepas do vírus que estão em circulação. Nos grupos prioritários, o objetivo do ministério é vacinar 75 milhões de pessoas.

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A gripe

A infecção pelo vírus influenza pode levar a casos graves ou até matar populações mais vulneráveis, por isso, a campanha destina as doses para grupos prioritários e a aplicação ocorre antes do inverno, quando o número de casos de doenças respiratórias em geral aumenta.

Entre os sintomas da doença, estão: tosse, febre, dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares e fadiga. A febre costuma durar cerca de três dias, enquanto os sintomas respiratórios, principalmente a tosse, ficam mais aparentes com o avanço da gripe e perduram por três a cinco dias após o fim do período de febre. Quadros graves envolvem dificuldade para respirar e necessidade de hospitalização.

Composição da vacina

Em outubro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a composição das vacinas contra a gripe para 2024 com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As cepas são atualizadas todos os anos para contemplar as mutações do vírus que circulam com maior frequência.

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As vacinas trivalentes, produzidas a partir de ovos de galinha, têm as seguintes cepas:

  • Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09
  • Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2)
  • Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria)

No caso das vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H1N1) deve ser um vírus similar ao influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09, a cepa A (H3N2) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2) e ter ainda a cepa B.

As vacinas quadrivalentes, oferecidas na rede privada, terão as três cepas obrigatórias e um vírus similar ao influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata).

Desde o ano passado, as clínicas particulares também passaram a ofertar a nova vacina quadrivalente de alta dose para a população com mais de 60 anos. A Efluelda, da Sanofi, demonstrou em estudos que protege 24% a mais essa população contra a gripe e reduz em 27% os episódios de hospitalização. O imunizante tem quatro vezes mais antígeno do que a vacina em dose padrão, segundo a farmacêutica.

Veja quem faz parte do grupo prioritário

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Gestantes e puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)
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