Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Uso prolongado de calmantes pode elevar risco de Alzheimer

Segundo estudo, utilizar por mais de três meses medicamentos à base de benzodiazepínicos aumenta a probabilidade da demência em 51%

Por Da Redação
10 set 2014, 23h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Usar por mais de três meses calmantes à base de benzodiazepínicos (conhecidos por nomes comerciais como Rivotril, Valium, Lexotan e Lorax) pode elevar o risco de Alzheimer. Essa é a constatação de uma pesquisa realizada por estudiosos canadenses e franceses e que contou com a participação de 8.980 pessoas com mais de 66 anos. Apesar do resultado, a razão da associação entre a doença e o medicamento não foi encontrada.

    Publicidade

    CONHEÇA A PESQUISA

    Publicidade

    Título original: Benzodiazepine use and risk of Alzheimer’s disease: case-control study​

    Onde foi divulgada: periódico BMJ

    Publicidade

    Quem fez: Sophie Billioti de Gage, Yola Moride, Thierry Ducruet, Tobias Kurth, Hélène Verdoux, Marie Tournier, Antoine Pariente e Bernard Bégaud.

    Instituição: Universidade de Bordeux, na França, e Universidade de Montreal, no Canadá.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Resultado: Utilizar por mais de três meses calmantes da família dos benzodiazepínicos pode elevar em 51% o risco de desenvolver Alzheimer.

    Todos os participantes foram acompanhados durante um período de seis anos. Do total, 1.796 tinham o diagnóstico de Alzheimer no início do estudo. Cerca de metade dos que apresentavam a doença usou, em algum momento da vida, benzodiazepínicos – ante 40% dos que eram saudáveis.

    Publicidade

    A análise, que foi publicada nesta terça-feira no periódico BMJ, verificou que aqueles que utilizaram os calmantes por mais de três meses apresentavam 51% mais risco de ter Alzheimer.

    Leia também:

    Publicidade

    Exame de sangue pode prever quem terá Alzheimer​

    Continua após a publicidade

    Cirurgia bariátrica pode ajudar a prevenir o Alzheimer, diz estudo brasileiro

    “Os remédios à base de benzodiazepínicos são, incontestavelmente, ferramentas preciosas para tratar ansiedade e insônia. Mas os tratamentos devem ser de curta duração e não devem passar de três meses”, dizem os especialistas.

    Na pesquisa, não foi relatada a mesma relação para os que utilizaram o medicamento por menos de três meses. “É fundamental incentivar os médicos a levar em consideração tanto os riscos, quanto os benefícios ao iniciarem uma terapia com esse calmante”, afirmou Sophie Billioti de Gage, líder do estudo e estudante da Universidade de Bordeux, na França, à revista americana Time.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.