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UE considera controlado surto de E. coli

Países europeus pretendem alterar padrões sanitários estabelecidos para a distribuição de sementes utilizadas para germinar

Por Da Redação
6 jul 2011, 15h49

Os países da União Europeia (UE) afirmaram nesta quarta-feira que o surto de E. coli no continente está sob controle e apoiaram a revisão do sistema de alerta alimentar, como reivindica um grupo de países liderado pela Espanha.

No conselho informal de saúde realizado, nestas terça-feira e quarta-feira, em Sopot, ao norte da Polônia, os ministros europeus deram por liquidada a crise sanitária provocada pelos surtos da bactéria na França e na Alemanha. As causas mais prováveis dos surtos foram as sementes de feno-grego procedentes do Egito. “A situação está totalmente sob controle, uma vez que a origem das infecções foi conhecida e neutralizada”, disse Paola Testori, diretora-geral de Saúde e Consumo da Comissão Europeia.

A especialista referiu-se assim à retirada de todas as sementes importadas do Egito entre 2009 e 2011 e à proibição temporária da entrada dos grãos no mercado único. Essas medidas foram decididas na véspera pelos 27 membros da UE e entram em vigor nesta quarta-feira, com a publicação no Diário Oficial da União Europeia.

“Durante a reunião informal, os ministros apoiaram reforçar os mecanismos de resposta às emergências sanitárias para formar uma reação europeia diante de surtos que possam afetar vários países, como foi o caso da E. coli“, disse Paola em entrevista coletiva. “Está claro que esta emergência nos deixou lições, não porque o sistema não seja bom, mas porque sempre é possível melhorar.”

Concretamente, os ministros decidiram reforçar a detecção antecipada de possíveis ameaças sanitárias e agilizar a troca de informações, indicou a ministra de Saúde polonesa, Ewa Kopacz, que presidiu a reunião. Para isso, a Comissão Europeia apresentará uma proposta antes do fim do ano que incluirá muitos dos pontos concretos reivindicados pela Espanha, a fim de evitar novos alarmes prematuros e sem base científica, detalhou na terça-feira o secretário-geral de Saúde espanhol, José Martínez Olmos.

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“Outra mudança que pode ser introduzida após a crise da E. coli afeta a normativa das sementes que chegam ao mercado europeu, uma vez que a origem do surto estava em grãos que não tinham o nível máximo de qualidade e higiene”, explicou Paola. De acordo com ela, foi pedido à Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) que coloque padrões sanitários para a distribuição de sementes utilizadas para germinar.

Tanto a presidência polonesa quanto o Executivo comunitário voltaram a reivindicar à Rússia que levante totalmente o bloqueio às exportações de verduras procedentes da UE, já que o país ainda impede a entrada em seu território das verbas originárias de estados-membros como a Polônia.

“A Comissão Europeia está pressionando à Rússia para que reabra todas as exportações de todos os estados-membros e, neste sentido, realizará provavelmente uma nova reunião em direção ao final desta semana”, diz Paola.

(Com agência Efe)

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