Sublinhagem BA.2 aumenta e passa de 1,1% para 3,4% no Brasil
Análise da Rede Genômica Fiocruz detectou que variante de preocupação ômicron domina no país
Assim como nos Estados Unidos e na Europa, a sublinhagem BA.2 da variante de preocupação ômicron está crescendo no Brasil. A constatação é do novo relatório da Rede Genômica Fiocruz, grupo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que monitora as linhagens e variantes do SARS-CoV-2 em circulação do país. Segundo os dados, divulgados nesta sexta-feira, 8, a sublinhagem era responsável por 1,1% dos resultados positivos em análises dos genomas em fevereiro. O índice passou para 3,4% em março.
A Rede detectou a presença das sublinhagens BA.1 (19.555 genomas), BA.1.1 (4.290 genomas) e BA.2 (151 genomas) no Brasil e informou que a cepa ômicron é predominante e substituiu a delta.
A análise se refere ao período de 18 a 31 de março e foram avaliados pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e unidades da Fiocruz nos estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná e Bahia, que produziram 1.766 genomas.
A Rede Genômica Fiocruz anunciou desenvolve, junto a serviços de vigilância regionais, estratégias para rastrear casos relacionados a potenciais escapes vacinais. “A Rede reuniu 501 casos de Covid-19 pós-vacinação de cinco estados: Alagoas, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A mediana de idade da população infectada pós-vacinação foi de 51 anos (variando de 15 a 98 anos)”, informou, em nota.
Abaixo, os números da vacinação no Brasil: