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Sputnik: sem o imunizante russo, campanha brasileira terá 9% menos doses

Cerca de 30 milhões de doses da vacina russa tiveram pedido de importação negado pela Anvisa nesta semana

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 abr 2021, 19h25 - Publicado em 29 abr 2021, 18h12

A ausência da vacina russa Sputnik V, contra Covid-19, no programa de vacinação brasileiro neste 2021, reduziria em quase 9% o quantitativo de doses esperado para o ano, de acordo com o cronograma do Ministério da Saúde atualizado ontem, quarta-feira, 28.

Na projeção do governo federal são esperadas, até dezembro, o total de 532,9 milhões de doses de imunizantes que já contam com algum tipo de aprovação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Sputnik V tinha, ao menos, 47 milhões de doses prometidas para os estados e o governo federal. Considerando 10 milhões compradas pelo Ministério da Saúde e outras 37 milhões com pedido de importação protocolado junto à Anvisa. Do total, por volta de 29,6 milhões tiveram o pedido de autorização da importação recusado pela Anvisa. Os outros pedidos devem ser analisados em breve, porém, tendem a esbarrar nas mesmas limitações, se não houver complemento de documentos.

LEIA TAMBÉM: Covid-19: como interpretar casos de morte depois da aplicação da vacina

Cabe dizer que a decisão não é definitiva, uma vez que as dúvidas levantadas pela Anvisa sejam sanadas — por meio dos documentos solicitados —, é possível que ocorra importação e aprovação do imunizante. Na última segunda-feira, 26, a agência sanitária brasileira negou pedidos de importação da vacina diante de uma série de pareceres técnicos que levantaram questionamentos sobre falhas em etapas de produção e estudo que comprometem a análise da segurança e eficácia do fármaco. 

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Nesta quinta-feira, 29, os fabricantes da vacina afirmaram que iriam iniciar um processo judicial contra a agência por declarações incorretas e enganosas. O motivo do embate seria a presença de um adenovírus replicante na composição do fármaco, informação o que os produtores dizem estar incorreta. Um pouco mais tarde, a Anvisa reafirmou sua posição e exibiu áudios de reuniões em que a questão foi discutida entre as partes.

 

Confira o avanço da vacinação no Brasil:

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