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São Paulo confirma 7ª morte por febre amarela

Dentre as ocorrência, duass são de casos autóctones do interior paulista e os demais são de pacientes que viajaram para Minas Gerais

Por Da redação
Atualizado em 6 fev 2017, 13h18 - Publicado em 6 fev 2017, 13h14

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou a sétima morte por febre amarela no estado desde o início do ano. Dessas, duas são de casos autóctones que ocorreram nos municípios de Batatais e Américo Brasiliense, no interior paulista. Os demais casos são de pacientes que viajaram para Minas Gerais.

As cinco mortes importadas foram de moradores de Santana do Parnaíba, Paulínia e três da capital paulista. Outros 13 casos de pacientes com sintomas da doença estão em investigação, sendo cinco de casos autóctones e oito importados de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na semana passada, três pessoas tiveram diagnóstico confirmado para febre amarela.

Só quem irá se expor ao vírus deve tomar a vacina

O atual surto de febre amarela em Minas Gerais aumentou a procura pela vacina em diversos estados. No entanto, especialistas ressaltam que só quem vive ou quem vai viajar para áreas de risco deve tomar a vacina. Para as outras pessoas, é contra-indicado devido ao risco de graves efeitos colaterais.

“Há casos em que, após tomar a vacina, a pessoa tem uma infecção benigna, uma febre. Mas pode chegar também a ter um choque anafilático, se a pessoa tem alergia a ovo, por exemplo. Já houve ocasiões em que a vacina provocou uma febre amarela atípica e morreu. Na epidemia que houve há sete anos, em Botucatu (interior de SP), morreram 11 pessoas, sendo quatro por causa da vacina. Por isso, fazemos a vacinação seletiva, quando há risco concreto de adquirir a doença. É um problema sério.”, disse o infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria estadual de Saúde de São Paulo, ao jornal O Globo.

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Embora a incidência desse tipo de reação à vacina seja baixa – estima-se que ocorra um caso a cada 400.000 doses aplicadas -, o especialista defende que não vale a pena correr esse risco em regiões onde não há registro de circulação do vírus.

Áreas de risco

A recomendação atual é que pessoas que vivem ou que viajarão para regiões de mata ou numa área em que haja casos notificados de febre amarela. Os locais de risco são as regiões de matas e rios das seguintes regiões: todos os Estados da Região Norte e Centro-Oeste, bem como parte da Região Nordeste (Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia), Região Sudeste (Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo) e Região Sul (oeste do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul) e municípios que fazem divisa com Minas Gerais.

Boletim

De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, esse ano já foram contabilizadas 46 mortes por febre amarela e 568 casos suspeitos. Deste total, 107 foram confirmados, 430 ainda estão sob investigação e 31 foram descartados.

OMS

No final de semana a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o risco da febre amarela se espalhar para outros países da América do Sul. Segundo a entidade, Argentina, Venezuela e Paraguai podem registrar casos da doença, já que fazem fronteira com estados brasileiros onde há circulação do vírus e possuem ecossistema parecido com o das regiões brasileiras onde há registro da doença.

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