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Simulador virtual pode aumentar segurança de partos de risco

Software criado por pesquisadores franceses consegue prever possíveis problemas no momento do parto e ajuda a evitar cesáreas de emergência

Por Da Redação
29 nov 2011, 10h56

Um software de computador recém-desenvolvido, combinado com exame de ressonância magnética (MRI) do feto, pode ajudar os médicos a avaliar melhor possíveis problemas na hora do parto. O estudo foi apresentado nesta terça-feira por pesquisadores da Universidade Paris-Sud, na França, no encontro anual da Sociedade Americana de Radiologia.

Como o canal do parto é curvo e não muito maior do que a cabeça do feto, o bebê precisa se mover por ele em uma sequência específica de manobras. Uma falha nesse processo, como a cabeça se virar na direção e no momento errados, pode resultar em um parto difícil, chamado de distocia.

Com o uso do novo software, chamado Predibirth (algo como ‘previsão de nascimento’), o médico Olivier Ami e uma equipe de pesquisadores fizeram exames em 24 gestantes. Os resultados foram uma reconstrução tridimensional (3D) tanto da pélvis como do feto, por 72 trajetórias possíveis da cabeça do bebê pelo canal do parto. Com base nessas simulações, o programa apontou a probabilidade do parto normal ser seguro ou não.

Mais segurança– Ao fim, ao se comparar o que foi previsto com o que realmente aconteceu na hora do parto das 24 mulheres, descobriu-se que 13 que tiveram parto normal haviam recebido notas altas favoráveis para o parto normal pelo simulador; três que fizeram cesárea haviam sido classificadas como de alto risco para o parto normal; das cinco que fizeram cesárea de emergência, duas tiveram anormalidades cardíacas e haviam recebido indicação levemente favorável e favorável; três tiveram o canal do parto obstruído, e todas foram notificadas como alto risco para o parto normal; três deram à luz por extração a vácuo e também haviam recebido notas desfavoráveis ao parto normal.

“As predições para o parto normal foram altamente precisas”, diz Ami. Segundo o especialista, a simulação aparenta ser mais segura do que a pelvimetria – exame comumente usado para medir a pelve. “Uma cesariana de urgência tem mortalidade seis a sete vezes maior que uma planejada,” diz Ami. “Com esse software de parto virtual, a maioria das cesarianas poderá ser prevista, e partos instrumentais de difícil extração podem desaparecer em um futuro próximo.”

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