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Sedentarismo pode piorar suores noturnos em mulheres na menopausa

Estudo também mostra que as ondas de calor podem estar relacionadas às doenças cardiovasculares

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 set 2021, 20h07 - Publicado em 29 set 2021, 12h29

Um estudo divulgado durante o encontro anual da Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS), que aconteceu entre os dias 22 e 25 de setembro, em Washington, nos Estados Unidos, relaciona o estilo de vida sedentário aos suores noturnos das mulheres que, a partir do período que antecede a menopausa, têm o sono interrompido e a qualidade de vida prejudicada. “Com uma proporção tão grande de mulheres afetadas, o trabalho nos ajuda a identificar os gatilhos para esse quadro. Os profissionais de saúde devem rever a rotina das pacientes quando discutirem as opções de tratamento para incluir mais exercício em seu dia a dia”, disse Stephanie Faubion, médica e diretora da instituição.

Segundo a entidade, aproximadamente, 80% das mulheres relatam sentir ondas de calor na pré-menopausa, perimenopausa (período de transição) e pós-menopausa. Após analisarem dados médicos de mulheres que descreveram os chamados fogachos provocados pela parada da menstruação, os cientistas também chegaram à conclusão de que quanto maiores e mais intensas forem as ondas de calor, maior o risco de doenças cardiovasculares.

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No levantamento, os especialistas pediram para que mais de 300 mulheres respondessem a um questionário sobre as sensações que sentiam diariamente, além de fornecer informações gerais sobre seu estado de saúde e hábitos. As voluntárias que mantinham um comportamento sedentário disseram sentir ondas de suor noturno com mais frequência do que aquelas que praticavam exercícios físicos. “O conhecimento sobre a influência do comportamento sedentário em relação a ondas de calor pode contribuir para que melhores recomendações de estilo de vida sejam feitas a todas as mulheres que passarão pela menopausa. Nossas evidências podem guiar os especialistas em seus atendimentos médicos”, avalia Sarah Witkowski, coautora do estudo e pesquisadora da Instituição de Ensino Smith College. “Os profissionais de saúde devem dar foco às atividades físicas e às rotinas do paciente como opções de tratamento.”

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