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Saiba mais sobre o câncer de cólon, doença que causou morte de Pelé

Ex-jogador estava internado desde 29 de novembro no Hospital Israelita Albert Einstein e teve falência múltipla dos órgãos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Cilene Pereira Atualizado em 29 dez 2022, 17h43 - Publicado em 29 dez 2022, 15h59

O Rei do Futebol, Pelé, que morreu nesta quinta-feira, 29, travava uma luta desde setembro do ano passado contra o câncer de cólon, doença silenciosa que tem baixos índices de cura quando avança para um quadro de metástase. Edson Arantes do Nascimento, de 82 anos, estava internado desde o dia 29 de novembro no  Hospital Israelita Albert Einstein, quando deu entrada  para reavaliação da terapia quimioterápica para a doença e tratamento de uma infecção respiratória. Segundo boletim do hospital, Pelé morreu às 15h27 “em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon”.

O câncer colorretal, que pode atingir o cólon (parte do intestino grosso) e o reto, é responsável por 935 mil mortes por ano no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), é o segundo câncer mais comum no Brasil – o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 45.630 novos casos anuais entre 2023 e 2025 -.

A doença é rastreada por meio da colonoscopia, exame indicado a partir dos 50 anos. Caso a pessoa tenha histórico familiar, a recomendação é realizar a avaliação depois dos 40 anos.

Se descoberto em fase inicial, esse tipo de câncer tem taxa de cura acima dos 90%, índice que cai para 70% ao se espalhar para os linfonodos. Caso avance para metástase, a possibilidade de cura é inferior a 20%.

“Quando um tumor originado no cólon (intestino grosso) se espalha, o órgão que mais apresenta metástase é o fígado”, diz o cirurgião oncológico Héber Salvador, presidente da SBCO. Em caso de diagnóstico precoce, o tratamento costuma envolver cirurgia e pode incluir radioterapia e quimioterapia.

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Tabagismo, sedentarismo, alto consumo de álcool, dieta rica em ultraprocessados e histórico familiar são alguns dos fatores de risco. Entre os sintomas da doença, estão: sangue nas fezes, quadros alternados de diarreia e prisão de ventre, perda de peso sem causa aparente, desconforto abdominal e sensação de fraqueza.

Progressão do câncer

No início deste mês, ele chegou a apresentar melhora em seu estado geral, com sinais vitais estáveis e consciente, mas, no último dia 21, um novo boletim do hospital informou a progressão do câncer e que Pelé necessitaria de mais “cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca”. O ex-jogador estava internado em um quarto comum e passou o Natal com os filhos.

Ao longo da internação, Pelé recebeu a visita dos filhos e dos netos. Flávia e Kely Nascimento foram as primeiras a acompanhá-lo. Esta última, mais ativa nas redes sociais, fez o anúncio de que a família celebraria o Natal no hospital.

Edinho, esteve com os irmãos na data, e retornou para Londrina. Os gêmeos Joshua e Celeste também participaram da reunião familiar. Jennifer Nascimento, filha que vive fora dos holofotes, não apareceu em fotos no local. Pelé era o pai de Sandra Regina, que morreu de câncer em 2006. Os filhos dela visitaram o ex-jogador nesta quarta-feira, 28.

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