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Saiba como a preocupação pode fazer bem para a saúde

Segundo estudo da Universidade da Califórnia, pessoas preocupadas têm melhor desempenho nos estudos, no trabalho, e melhor capacidade de resolver problemas

Por Da Redação
Atualizado em 3 Maio 2017, 11h36 - Publicado em 3 Maio 2017, 11h31
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  • Você está sempre preocupado? De acordo com artigo publicado no periódico científico Social and Personality Compass, isso pode fazer bem para sua saúde. Segundo os pesquisadores, a preocupação não serve apenas como um ‘amortecedor emocional‘ contra imprevistos, mas também pode motivar as pessoas a serem proativas e mais saudáveis.

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    Pessoas que estão constantemente preocupadas se engajam em soluções de problemas obtendo maior sucesso e, por isso, acabam tendo uma performance muito melhor nos estudos e em questões relacionadas ao trabalho. “Acho que há uma falta de compreensão que faz as pessoas se sentirem mal por se preocuparem com algo ou quando dizem: ‘pare de se preocupar tanto’ e coisas do tipo”, disse Kate Sweeny, autora do estudo e professora de psicologia na Universidade da Califórnia,  à revista americana Time.

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    Preocupação e saúde

    Apesar de sua má reputação, faz sentido a preocupação ser considerada um hábito protetivo. Pessoas naturalmente ansiosas costumam seguir regras de segurança e hábitos saudáveis de forma igualmente natural. Usar o cinto de segurança, protetor solar, fazer um check-up e exames regularmente, por exemplo, costumam estar sempre em mente. No entanto, segundo Kate, essa teoria é parcialmente correta, pois existem diferentes nuances de preocupação.

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    Em um dos estudos apontados no artigo, mulheres que relataram moderada quantidade de preocupação, em comparação àquelas com níveis relativamente baixos ou altos, foram as mais propensas a serem diagnosticadas com câncer e buscarem tratamento. “Níveis baixos ou altos demais de preocupação podem interferir na motivação, mas a quantidade certa interfere sem ‘paralisar'”, explicou.

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    Na verdade, o artigo sugere uma explicação em três etapas para os efeitos motivadores da preocupação. Primeiro, ela serve como uma sugestão de que certo problema exige atenção. Segundo, mantém a situação como prioridade. A terceira etapa é a ação: o desconforto do problema leva a pessoa a fazer algo para resolvê-lo e fazê-la se sentir melhor.

    Preocupar-se com um resultado futuro também pode ajudar as pessoas a lidarem com más notícias, ou fazerem boas notícias parecem ainda melhores. Para a autora, isso explica por que até mesmo pessoas otimistas tendem a esperar o pior sobre assuntos incertos, como revelado em pesquisas anteriores.

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    Os riscos

    Por outro lado, a preocupação excessiva, de fato, apresenta riscos. Pensamentos pessimistas repetitivos têm sido associados a depressão, saúde física instável e doenças mentais. O recente estudo não representou esse tipo de preocupação patológica, mas sim, os ‘preocupados ocasionais’, os que gostam de planejar até mesmo os detalhes, que estão sempre preparados para tudo.

    “A mensagem principal é: quando você estiver se sentindo preocupado demais, tome um minuto para pensar se esses são pensamentos produtivos. Talvez haja coisas que você deve fazer e se preparar para evitar que coisas ruins aconteçam, e nesse caso é uma coisa boa”, aconselhou Kate. Se depois disso você ainda estiver sob estresse, então talvez você deva se distrair, pensar em outras coisas ou, em casos mais extremos, procurar ajuda profissional.

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    Ainda assim, segundo a pesquisadora, algumas pessoas não se preocupam o suficiente em casos de comportamentos arriscados, que apresentam falta de segurança, por exemplo. “Se você não se importa com essas coisas, vale a pena perguntar por que você está minimizando esses riscos. Preocupar-se na quantidade certa é muito melhor do que nunca se preocupar.”

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