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Inflação dos medicamentos preocupa 30% dos brasileiros, diz pesquisa

Mesmo assim, 59% das pessoas acreditam que o Brasil vai melhorar em 2024, quatro pontos a mais do que em 2022, às vésperas da posse do novo governo

Por Diego Alejandro
Atualizado em 12 dez 2023, 18h06 - Publicado em 12 dez 2023, 18h05

A preocupação com a inflação sobre medicamentos e outros gastos com saúde foi o que mais cresceu entre as famílias em um ano, segundo o Radar Febraban, impactando 30% dos brasileiros – índice maior do que os 22% registrados em dezembro de 2022. Os idosos de 60 anos ou mais são os que mais se sentem impactados pela alta de preços.

“No período de 12 meses, de dezembro de 2022 ao corrente mês, a inflação sobre remédios e gastos com saúde saltou de 22% para 30%, empatando na segunda posição com “preço de combustíveis”. E chega a 37% na faixa etária de 60 anos ou mais”, destaca o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

O item alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico permanece isolado em primeiro lugar, com oscilação de dois pontos no intervalo reportado (de 68% para 66%). O indicador alcança 70% entre os que possuem ensino médio, 69% entre os que têm renda entre 2 e 5 salários-mínimos e 69% na Região Sudeste.

Apesar do quadro, o levantamento aponta que o brasileiro termina 2023 mais otimista em relação ao próximo ano e à evolução do país nos últimos doze meses. Depois de mostrar recuo entre fevereiro e outubro, a perspectiva de melhoria de sua vida pessoal também voltou ao mesmo patamar que estava ao final de 2022: quase seis em cada dez entrevistados (59%) acreditam que o Brasil vai melhorar em 2024, quatro pontos a mais que no mesmo período de 2022 (55%), às vésperas da posse do novo governo. Quanto aos pessimistas, esse contingente recuou nove pontos, de 26% para menos de um quinto agora (17%).

Já a preocupação com a geração de empregos superou a educação e praticamente empatou com a saúde, que costumam ser as mais lembradas. Principalmente no Nordeste, que quase dobraram ao passar de 15% para 27%.

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Realizada entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) para a Federação Brasileira dos Bancos, a pesquisa mapeou as expectativas dos brasileiros sobre este ano e para o próximo, tanto em relação à vida pessoal qanto à política e à economia do país, e mensura anda como a população encara as compras de fim de ano, o endividamento, a Reforma Tributária e as tentativas de golpes bancários.

Preço menor

Apesar da preocupação das famílias brasileiras, o último levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de pricing, mostra que o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos no e-Commerce) apresentou queda de 1,94% em outubro, na comparação com o mesmo período de 2022. Ao todo, foram monitorados dez medicamentos pertencentes a diferentes grupos e comercializados em seis redes farmacêuticas, com atuação por meio de e-commerce. Pela primeira vez em muitos meses, todos os remédios apresentaram queda e os anti-histamínicos tiveram diminuição recorde, de 36,32% – índice maior que a redução geral dos preços do mês.

Na sequência, antissépticos nasais recuaram 25,94%; relaxantes musculares, 13,55%; hormonais, 8,73%; antigripais e antitussígenos, 5,58%; antiparasitas, 4,82%; analgésicos e antitérmicos, 3,52%; hipocolesterolêmicos, 2,41%; antialérgicos e broncodilatadores, 2,27%; e antidiabéticos, 0,79%.

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