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Pré-diabete também deve ser tratada

Por Felipe Oda São Paulo – O risco de apresentar diabete do tipo 2 cai pela metade para indivíduos tratados ainda na fase pré-diabética, em que estão mais propensos a desenvolver a doença. Essa é a conclusão de um estudo divulgado pela revista científica The Lancet e apresentado no 72º Encontro Científico da Associação Americana […]

Por Da Redação
12 jun 2012, 10h58
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  • Por Felipe Oda

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    São Paulo – O risco de apresentar diabete do tipo 2 cai pela metade para indivíduos tratados ainda na fase pré-diabética, em que estão mais propensos a desenvolver a doença. Essa é a conclusão de um estudo divulgado pela revista científica The Lancet e apresentado no 72º Encontro Científico da Associação Americana de Diabete, nos EUA, que termina nesta terça-feira.

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    “Esse resultado reforça uma mudança no padrão de atendimento para o tratamento precoce e agressivo de redução de glicose em pacientes com risco de diabete”, disse uma das autoras do estudo, a médica Leigh Perreault, da Universidade do Colorado, nos EUA. Os especialistas brasileiros concordam: o pré-diabete deveria ser tratado com mais rigor.

    Um indivíduo é considerado pré-diabético no Brasil quando sua taxa de glicose no sangue está ligeiramente alta, entre 100 e 125 mg/dl, mas ainda não se encontra tão elevada quanto no caso dos diabéticos. A taxa ideal é de até 90 mg/dl. “A alta incidência nacional do pré-diabete reforça a necessidade de controle da glicemia”, afirmou o endocrinologista Balduino Tschiedel, presidente da SBD. Ele lembra que todo paciente com diabete do tipo 2 passou pelo quadro de pré-diabete.

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    Na pesquisa norte-americana, os 1.990 pré-diabéticos analisados foram divididos em três grupos: o primeiro recebeu remédios, o segundo ingeriu placebo e o terceiro alterou hábitos alimentares e passou a se exercitar – foi a equipe 3, que promoveu mudanças comportamentais, a que obteve os melhores resultados no controle da glicemia. Esses participantes tiveram uma redução de 56% na taxa de açúcar no sangue, e com isso, diminuíram o risco de desenvolver diabete nos sete anos seguintes.

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    Histórico familiar, excesso de peso, sedentarismo e pressão alta são alguns indícios de que o organismo pode estar com dificuldades “para quebrar as moléculas de glicose”, lembrou Tschiedel. “O perigo é que o pré-diabete já é um fator de risco para doenças cardiovasculares.”

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    Controle nutricional e 30 minutos diários de exercícios ajudam a controlar o nível de açúcar no sangue. “Como o pré-diabete é um ‘alerta’ do organismo, a pessoa deve alterar o estilo de vida. É simples e eficaz”, disse Tschiedel. As informações são do Jornal da Tarde.

    Felipe Oda

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