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Por que guerra na Ucrânia prejudica atendimento em hospitais de São Paulo

Dificuldades de importação provocadas pelo conflito causam falta de remédios. Entre eles, dipirona e antibióticos

Por Cilene Pereira Atualizado em 13 jul 2022, 17h44 - Publicado em 19 abr 2022, 14h44

O SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo alertou nesta terça-feira, 19, que medicamentos para dor, febre e antibióticos, entre outros, estão em falta na rede privada. De acordo com a entidade, a principal causa do desabastecimento é a guerra na Ucrânia. “O problema de abastecimento tem múltiplas origens, mas o conflito dificultou as importações e causou aumento dos preços dos insumos”, afirmou o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp. “Soma-se, ainda, a dificuldade de liberação dos produtos nos portos e aeroportos devido a movimentos grevistas”, completou.

O SindHosp reúne 51 mil estabelecimentos de saúde de São Paulo, dos quais 420 são hospitais particulares. A entidade está levantando junto às empresas filiadas quais os principais medicamentos em falta. O que se sabe é que, na lista, estão a Dipirona, solução injetável padronizada na maioria dos estabelecimentos de saúde no país pela sua ação analgésica e antipirética; Ocitocina, utilizada em partos, e a Neostigmina, um reversor de bloqueio neuromuscular utilizado em anestesias gerais.

Não há estoque também de Aminoglicosídeos (Amicacina e Gentamicina), drogas bactericidas, e de Imunoglobulina Humana, utilizada no controle de desordens imunológicas e inflamatórias específicas, incluindo púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), Síndrome de Kawasaki e Síndrome de Guillain-Barré.

 

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