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Pesquisa pode ajudar a identificar melhor os sintomas que antecedem a menopausa

Especialistas identificaram padrões de alguns problemas experimentados antes do período e como, e por quanto tempo, eles persistem

Por Da Redação
24 fev 2012, 10h55
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  • Um novo estudo publicado neste mês na revista British Medical Journal (BMJ) pode auxiliar os médicos a identificar melhor os sintomas que antecedem a menopausa, assim como prever por quanto tempo eles vão durar durante a pós-menopausa. A pesquisa, conduzida na Universidade de Queensland, na Austrália, junto ao Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha, estabeleceu perfis de acordo com os sintomas que podem aparecer nas mulheres antes da menopausa, determinando um padrão que relaciona intensidade e duração dos problemas antes e depois dessa fase.

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    Título original: Health symptoms during midlife in relation to menopausal transition: British prospective cohort study

    Onde foi divulgada: revista British Medical Journal (BMJ)

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    Quem fez: Gita D Mishra e Diana Kuh

    Instituição: Universidade de Queensland, Austrália

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    Dados de amostragem: 695 mulheres de 47 a 54 anos que haviam passado pela menopausa

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    Resultado: Sintomas psicológicos, vasomotores e desconforto sexual estão ligados diretamente à menopausa, ao contrário dos sintomas somáticos. A intensidade e a duração dos sintomas experimentados antes da menopausa determinam as características dos sintomas que serão sentidos durante e após o período.

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    Segundo o levantamento, a gravidade e a amplitude dos sintomas que as mulheres experimentam na meia-idade têm padrões e gravidade diferentes, e essas características presentes antes da menopausa podem determinar como a mulher se sentirá durante essa fase. Por exemplo, os especialistas indicaram que mulheres que experimentam sintomas leves antes de entrar na menopausa têm menos riscos de desenvolverem sintomas graves posteriormente.

    A pesquisa – Para chegar às conclusões, os pesquisadores basearam-se em dados de 695 mulheres que participaram do Estudo Longitudinal Australiano, uma pesquisa anual feita com mulheres de meia idade. Elas tinham entre 47 e 54 anos e haviam passado pela menopausa, mas nenhuma havia feito tratamento hormonal ou histerectomia. Elas informaram sobre 20 sintomas de saúde em comum, que foram classificados em quatro grupos: psicológicos (como ansiedade e depressão); somáticos (como dores de cabeça e nas articulações); vasomotores (ondas de calor e suores noturnos, por exemplo); e desconforto sexual. Os pesquisadores concluíram que, exceto os somáticos, todos os outros sintomas tinham relação direta com a menopausa na maioria das mulheres.

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    Após observarem a duração e a intensidade dos sintomas, os especialistas identificaram os padrões existentes e classificaram as mulheres de acordo com os perfis de sintomas de cada uma. Por exemplo, as participantes que apresentaram sintomas psicológicos graves antes da menopausa tinham mais chances de atingir uma intensidade maior do problema um ano após o início desse período.

    Outro padrão foi encontrado entre as mulheres cujos sintomas vasomotores graves começaram antes da menopausa e aumentaram até a chegada do período: elas tendiam a sentir cada vez menos calores após a menopausa. Já aquelas que experimentaram esses sintomas mais tardiamente, as chances de conviver com eles durante quatro anos ou mais após a menopausa eram maiores. Curiosamente, os pesquisadores também observaram que mulheres com maiores níveis socioeconômico e de educação tinham menos chances de sofrer com sintomas vasomotores.

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    “Embora ainda seja ideal comparar os nossos resultados com os de outros estudos, acho que os perfis de sintomas fazem parte de um movimento em direção a uma abordagem mais adaptada às mulheres que estão próximas da menopausa. Nossa pesquisa indica que os profissionais de saúde podem fazer uma avaliação mais clara sobre o que as mulheres podem esperar nesse período com base no seu histórico de sintomas. Isso seria vantajoso não só em termos de garantia, mas na seleção de opções de tratamento”, afirma Gita Mishra, coordenadora do estudo.

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    *O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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