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Ortopedistas adotam técnica que congela osso para tratar câncer

Por AE São Paulo – Médicos brasileiros estão usando uma técnica de congelamento para tratar câncer nos ossos. Ainda pouco usado no Brasil, o método foi desenvolvido no Japão, onde é aplicado como rotina há 13 anos. Funciona da seguinte maneira: o médico corta o osso doente, “descasca” o tumor que está por fora, raspa […]

Por Da Redação
24 abr 2012, 15h29
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  • Por AE

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    São Paulo – Médicos brasileiros estão usando uma técnica de congelamento para tratar câncer nos ossos. Ainda pouco usado no Brasil, o método foi desenvolvido no Japão, onde é aplicado como rotina há 13 anos. Funciona da seguinte maneira: o médico corta o osso doente, “descasca” o tumor que está por fora, raspa o tumor que está por dentro do osso e manda o material para análise patológica.

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    Em seguida, o osso “limpo” é mergulhado em um tanque com nitrogênio líquido, onde permanece por 25 minutos a uma temperatura de -193ºC. Depois disso, o osso é retirado e mergulhado em água destilada, em temperatura ambiente, para descongelar e ser reimplantado no paciente. O congelamento mata as células doentes e as sadias.

    O tratamento convencional do câncer ósseo geralmente inclui sessões de quimioterapia e a realização de cirurgia para remoção do osso doente. Depois, no lugar, o paciente recebe uma prótese metálica ou um osso de doador (vindo de banco de ossos).

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    “O mais comum é usarmos próteses porque há poucos bancos de ossos no País. A vantagem dessa técnica do congelamento é que ela usa o osso do próprio paciente, com encaixe anatômico perfeito”, afirmou Walter Meohas, oncologista do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e chefe do serviço de oncologia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

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    Aqui, por enquanto, poucos centros conhecem e usam a técnica do congelamento. O pioneiro foi o ortopedista oncológico Márcio Moura, de Curitiba, que realizou a primeira cirurgia do tipo em 2003, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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    Desde então, ele já operou 67 pacientes e nenhum teve recidiva do tumor no osso – apenas um teve recidiva em tecidos moles. Ao menos 12 desses pacientes operaram há mais de cinco anos, nunca mais tiveram problemas, voltaram a caminhar normalmente e, portanto, são considerados curados do câncer ósseo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    AE

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