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OMS mostra dados inéditos sobre impactos da falta de exercícios para saúde

Relatório aponta que, até 2030, 500 milhões de pessoas vão desenvolver doenças não transmissíveis, como diabetes e problemas cardiovasculares

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 out 2022, 14h26

O primeiro relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre atividade física, publicado nesta quarta-feira, 19, traz dados alarmantes sobre os impactos do sedentarismo para a população mundial. Até 2030, espera-se que 500 milhões de pessoas desenvolvam doenças não transmissíveis (DNTs), como problemas cardiovasculares e diabetes, resultando em custos anuais de US$ 27 bilhões, caso ações para incentivar os exercícios não sejam implementadas pelos governos.

A entidade fez as estimativas considerando o período de 2020 a 2030 e dados de 194 países para estimular políticas nacionais contra o sedentarismo, pois elas têm potencial para evitar doenças e a sobrecarga dos sistemas de saúde, afetados pela pandemia de Covid-19.

De acordo com o relatório, menos da metade dos países tem alguma medida dessa natureza. No entanto, entre os que implantaram políticas nacionais de atividade física, menos de 40% delas estão em operação. O monitoramento também deixa a desejar. A OMS informou que quase todos os países relataram que dispõem de um sistema para acompanhar a prática entre adultos, mas 75% monitoram o exercício praticado por adolescentes e, para as crianças com menos de 5 anos, o índice não chega a 30%. O levantamento mostrou ainda que pouco mais de 40% dos países têm projetos de vias com oferta de segurança para caminhada e ciclismo.

“Precisamos de mais países para ampliar a implementação de políticas para apoiar as pessoas a serem mais ativas por meio de caminhadas, ciclismo, esportes e outras atividades físicas. Os benefícios são enormes, não apenas para a saúde física e mental dos indivíduos, mas também para as sociedades , ambientes e economias”, afirmou, em comunicado, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-deral da OMS, “Esperamos que os países e parceiros usem este relatório para construir sociedades mais ativas, saudáveis ​​e mais justas para todos”.

A meta global da OMS é atingir uma redução de 15% na prevalência de inatividade física até 2030. “É bom para a saúde pública e faz sentido econômico promover mais atividade física para todos”, disse Ruediger Krech, diretor do Departamento de Promoção da Saúde da entidade.

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