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OMS considera mudança de nome da varíola dos macacos

Processo para nova nomenclatura foi aberto por Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus, responsável por nomeação de vírus

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h09 - Publicado em 15 jun 2022, 19h56

O Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira, 15, que a mudança de nome da varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) está sendo considerada e que um processo para reconsiderar a nomenclatura já foi aberto pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV), responsável por procedimentos dessa natureza. Segundo a entidade, a alteração teria como objetivo seguir as “práticas atuais na nomeação de doenças”.

Em uma cartilha de 2015, a OMS explica que os nomes dados às doenças devem minimizar impactos negativos para viagens, turismo, comércio ou bem-estar animal e “evitar ofender qualquer cultura, grupos sociais, nacionais, regionais, profissionais ou étnicos”.

De acordo com a entidade, o nome varíola dos macacos foi dado antes do estabelecimento desses critérios. Como a doença já existe, a mudança também levaria em consideração a classificação internacional de doenças (CID-11). A OMS informou que o processo vai continuar sendo liderado pelo ICTV, que trabalha na reconsideração de nomenclatura de “todas as espécies de ortopoxvírus”.

Sobre renomear os ramos do vírus, também chamados de clados, a OMS disse que discute o tema com especialistas e grupos técnicos consultivos em poxvirologia e evolução viral. Atualmente, a referência é feita citando a África Ocidental e a Bacia do Congo. “Isso incluirá consultas com o Comitê Consultivo da OMS para Pesquisa do Vírus da Varíola”, informou, em nota.

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Descoberta em 1958, a varíola dos macacos recebeu este nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles. Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. A doença é endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do atual surto demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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