Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

OMS apresenta novas diretrizes para reduzir câncer de mama até 2040

Meta da entidade é evitar 2,5 milhões de mortes pela doença e fortalecer diagnóstico precoce por meio de três pilares

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 fev 2023, 16h21
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta sexta-feira, 3, novas diretrizes para que os países apresentem redução nos casos de câncer de mama até 2040. De acordo com a entidade, a meta é promover o diagnóstico precoce e evitar a morte de 2,5 milhões de mulheres nos próximos 17 anos.

    Publicidade

    Com a atualização da Estrutura da Iniciativa Global do Câncer de Mama, a OMS estruturou três pilares para que o objetivo seja alcançado. O primeiro é que os países desenvolvam programas de detecção precoce para que, no mínimo, 60% dos episódios sejam detectados em estágio inicial. O diagnóstico dentro de 60 dias após a apresentação inicial resulta em melhores desfechos, segundo a entidade. O segundo é que o tratamento seja iniciado em um prazo de três meses. Por fim, a organização recomendou que haja um gerenciamento para que 80% das pacientes completem o tratamento.

    Publicidade

    “Países com sistemas de saúde mais fracos são menos capazes de administrar o fardo crescente do câncer de mama. Isso coloca uma enorme pressão sobre indivíduos, famílias, comunidades, sistemas de saúde e economias, por isso deve ser uma prioridade para os ministérios da saúde e governos em todos os lugares”, disse, em comunicado, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

    De acordo com a entidade, o mundo contabiliza 2,3 milhões de casos da doença por ano e, em 95% dos países, o câncer de mama é a primeira ou segunda causa de morte feminina. Isso tem impacto nas gerações seguintes. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer realizou um estudo mostrando que, em 2020, 4,4 milhões de mulheres morreram de câncer, deixando cerca de 1 milhão de crianças órfãs. Dessas, 25% perderam suas mães para o câncer de mama.

    “Os países precisam garantir que essa estrutura se envolva e se integre à atenção primária à saúde. Este esforço não apenas apoiaria a promoção da saúde, mas também capacitaria as mulheres a buscar e receber cuidados de saúde durante todo o ciclo de vida”, afirmou Bente Mikkelsen, diretor de Doenças Não Transmissíveis da OMS.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.