Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

OMS alerta para impacto da resistência a antibióticos sobre saúde global

Pela primeira vez, organização divulgou um relatório sobre a escala mundial do problema

Por Da Redação
30 abr 2014, 14h58

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta quarta-feira que a resistência a antibióticos deixou de ser uma ameaça e se tornou uma realidade na saúde pública global. A afirmação está em um novo relatório, o primeiro elaborado pela entidade sobre a escala mundial do problema. Segundo a OMS, a resistência a antibióticos acontece “em cada região do mundo e afeta a todos, independentemente da idade ou país de origem”.

Para a organização, embora os antibióticos sejam um dos pilares da saúde mundial e uma forma de fazer com que as pessoas vivam saudáveis por mais tempo, o uso inapropriado desses medicamentos os tornou praticamente ineficazes em alguns casos.

“Se não adotarmos medidas significativas para prevenir melhor as infecções e modificar a forma como produzimos, prescrevemos e utilizamos os antibióticos, vamos perder pouco a pouco os seus benefícios, e as consequências serão devastadoras”, disse o diretor assistente para segurança em saúde da OMS, Keiji Fukuda. “O mundo caminha para uma era pós-antibiótico na qual infecções correntes e feridas menores, que durante décadas eram curadas com facilidade, podem voltar a matar.”

Leia também:

A era pós-antibiótico

O relatório da OMS traz informações baseadas nos dados de 114 países. O documento destaca que atualmente há resistência a vários agentes infecciosos, incluindo a bactérias responsáveis por doenças graves como diarreia, pneumonia, infecção urinária e gonorreia. No entanto, de acordo com o órgão, as ferramentas essenciais para lutar contra a resistência aos antibióticos, como sistemas usados para o acompanhamento e vigilância do fenômeno, são insuficientes ou inexistentes em vários países.

O relatório foi divulgado em conjunto com o lançamento de uma campanha mundial da OMS para combater a resistência a antibióticos. A organização recomenda aos países, em particular, a adoção de sistemas para monitorar o problema, para prevenir infecções e para desenvolver novos antibióticos. Além disso, as pessoas podem ajudar a reduzir o problema usando antibiótico apenas com receita médica, seguindo o tratamento até o final – mesmo já se sentindo melhor – e não compartilhando tais medicamentos com outros indivíduos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.