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Oito alimentos que têm fama de emagrecedores — mas não são

Goji berry, spirulina e óleo de coco são alguns dos produtos vendidos com a promessa de ajudar a perder peso. Médicos e nutricionistas duvidam

Por Patricia Orlando
21 jul 2014, 09h24

De tempos em tempos, as prateleiras de lojas naturais e farmácias são inundadas por novos produtos com fama de emagrecedores. Alimentos e suplementos ganham popularidade, mas logo caem no ostracismo pela falta de comprovação científica e de resultados que comprovem sua eficácia. Alguns modismos recentes foram o óleo de coco, a quitosana e a spirulina. A bola da vez é o goji berry – e logo virá outra. “As pessoas buscam uma maneira fácil e rápida de emagrecer. Mas nenhum alimento faz milagre”, diz o endocrinologista Bruno Halpern, coordenador do Centro de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

O organismo humano precisa de proteína, carboidrato e gordura para desempenhar suas funções metabólicas básicas. “Deixar de ingerir esses nutrientes essenciais e basear a dieta em um alimento supostamente milagroso é uma ameaça à saúde”, afirma o nutrólogo Andrea Bottoni, coordenador da equipe de nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Além disso, depositar muita confiança em um único produto causa um prejuízo psicológico ao paciente. Se a pessoa não emagrecer, pode perder a motivação para encarar um regime que faça efeito de verdade.

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De acordo com Andrea Bottoni, alguns produtos com fama de emagrecedores podem até fazer bem à saúde, a exemplo da linhaça, que é rica em fibras e melhora o funcionamento do intestino. “Mas eles devem ser encarados como coadjuvantes da dieta, jamais como protagonistas.”

O que funciona – A fórmula eficaz para emagrecer inclui praticar atividade física regularmente, dormir oito horas por dia e seguir uma dieta equilibrada. Além disso, fracionar as refeições em cinco ou seis por dia, comer pequenas quantidades e evitar produtos industrializados são passos mais importantes do que consumir os alimentos com fama de milagrosos.

Fontes: Ana Dâmaso, nutricionista coordenadora do Grupo de Estudos da Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Andrea Bottoni, nutrólogo e coordenador da equipe de nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco; Bruno Halpern, endocrinologista e coordenador do Centro de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho, em São Paulo; Camila Gracia, nutricionista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo; Claudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo; e Handyara Magalhães Reinicke, nutricionista do hospital TotalCor, em São Paulo.

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