O que promete o novo produto de beleza que chegou ao Brasil
O Prophilo faz parte dos recursos não invasivos cada vez mais usados para rejuvenescer a pele
Os resultados desse ano da pesquisa realizada pela beautytech B4A desde 2015 revelaram que a prioridade das mulheres no campo da beleza atualmente é o cuidado com a pele. Foram ouvidas 15,8 mil entrevistadas e 67% afirmaram querer tratar mais o rosto. A conclusão converge com a de levantamentos feitos nos últimos dois anos, quando as pessoas passaram se preocupar mais com a aparência da face principalmente por causa da exposição nos eventos virtuais. O fenômeno ficou conhecido como efeito zoom.
No mercado, o que se observa é o crescimento da procura por procedimentos não invasivos, capazes de garantir harmonia ao contorno facial e tratar a cútis ao mesmo tempo. A Merz Aesthetics Brasil, maior empresa dedicada exclusivamente à medicina estética do mundo, comemorou no ano passado um crescimento de 79%. E prevê para 2022 desempenho igualmente positivo. “Esperamos crescer 60% em faturamento”, diz Giovana Pacini, CEO da empresa.
Uma das novidades que acaba de chegar ao Brasil é o Prophilo, considerado a evolução do ácido hialurônico. Purificado e livre de agentes químicos, o produto promete restaurar a estrutura dos tecidos sem dar volume. “Não é nem preenchedor nem bioestimulador”, diz o dermatologista Otávio Macedo, de São Paulo. “Trata-se de uma associação de dois tipos de moléculas de ácido hialurônico, uma de baixo e outra de alto peso molecular, que compõem um medicamento com boa permeação no tecido”, detalha. Segundo o especialista, o resultado é a hidratação profunda do tecido, melhorando as marcas de expressão.
Outra nova opção é o Lifting temporal ou Lifting SMAS (sistema músculo aponeurótico superficial). A técnica suspende os músculos da face por meio do implante de fios na região temporal e é indicada para tratar a flacidez do rosto. “O implante com os fios suspende a musculatura sem modificar os traços e a expressão do paciente”, diz a dermatologista Luciana Garbelini. “Utiliza-se um fio de sutura específico apenas na região temporal. O fio não passa pelo rosto – são apenas quatro pontos de entrada para a passagem do fio”, explica Luciana. Não há cortes, curativos ou hematomas. O método é um minilifting que reposiciona anatomicamente os tecidos. Difere, portanto, da suspensão dérmica usada nos fios faciais. O procedimento é feito com anestesia local.