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O poder do feijão e grão-de-bico para regular o peso e melhorar a dieta

Ricos em fibras, alimentos preenchem lacunas de nutrientes que são preocupação em saúde pública, como ferro, magnésio e vitamina E

Por Ligia Moraes 12 abr 2024, 17h00

Consumir feijão e grão-de-bico proporciona uma dieta de melhor qualidade e peso corporal mais saudável, de acordo com um estudo recente publicado na editora científica BioMed Central (BMC). O estudo analisou os hábitos alimentares de milhares de adultos nos Estados Unidos, utilizando dados de pesquisas nacionais de saúde e nutrição coletados entre os anos de 2001 e 2018.

Os resultados mostraram que os adultos que consumiam regularmente feijão e grão-de-bico tinham pontuações mais altas de “qualidade da dieta”, conforme avaliado pelo Índice de Alimentação Saudável do USDA (HEI-2015), uma ferramenta amplamente reconhecida para medir a qualidade global da dieta. Além disso, esses indivíduos tendiam a ter melhores resultados relacionados ao peso, como menor índice de massa corporal (IMC), redução de peso corporal e melhora da circunferência da cintura em comparação com aqueles que não consumiam esses alimentos com frequência. 

Dieta de qualidade 

A “qualidade da dieta” no estudo, refere-se à capacidade dos participantes de atender às recomendações dietéticas e nutricionais estabelecidas no HEI-2015 para promover a saúde e prevenir doenças, com base em diversos critérios, como a variedade de alimentos consumidos, a adequação das porções, o equilíbrio de macronutrientes (como carboidratos, proteínas e gorduras), a ingestão de nutrientes essenciais e o cumprimento das recomendações alimentares e diretrizes nutricionais – ou seja, na composição geral da ingestão alimentar. 

Maior ingestão de ‘nutrientes subconsumidos’

Os pesquisadores observaram que o consumo de feijão e grão-de-bico estava associado à maior ingestão de vários nutrientes essenciais, incluindo aqueles identificados como “subconsumidos”. Isso significa que os indivíduos que comem regularmente feijão e grão-de-bico tendiam a ingerir quantidades mais adequadas de nutrientes como ferro, magnésio e vitamina E, em comparação com aqueles que não incluíam esses alimentos em suas dietas. Além disso, o consumo desses alimentos também estava ligado à maior ingestão de fibras dietéticas, potássio e cálcio, todos eles considerados nutrientes de preocupação para a saúde pública.

Vale destacar que os “nutrientes subconsumidos”, como são referidos no estudo, são aqueles ingeridos em quantidades abaixo das recomendações em parte da população adulta analisada. Ou seja, é comum pessoas sofrerem déficit desses nutrientes. Alguns exemplos incluem ferro, magnésio, vitamina E, ácido fólico, colina e ácido alfa-linolênico (ALA).

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Estudo observacional 

O estudo tem caráter observacional, o que significa que ele pode apenas identificar associações e não causas diretas. Ou seja, enquanto há uma conexão entre o consumo das leguminosas e uma melhor qualidade da dieta e pesos corporais mais saudáveis, outros fatores também podem estar envolvidos.

Portanto, os autores sugerem que incluir feijão e grão-de-bico na dieta pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a ingestão de nutrientes essenciais e melhorar a qualidade geral da dieta e a saúde dos indivíduos. Embora os resultados sejam promissores, mais pesquisas são necessárias para entender completamente os benefícios desses alimentos para a saúde.

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