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O mal que remédios vencidos fazem à saúde pública e ao meio ambiente

O que fazer com eles? Campanha alerta para descarte não adequado de medicamentos, que afetam o solo, a água e a vida de vegetais e animais

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2023, 19h43 - Publicado em 18 ago 2023, 19h08

Quando se termina um tratamento e sobra parte do medicamento, é comum que as pessoas joguem fora o que não foi utilizado em lixo comum, na pia ou no vaso sanitário. O mesmo acontece com remédios vencidos. O que não se dão conta, porém, é que esse descarte inadequado pode fazer muito mal para a saúde pública e o meio ambiente, afetando o solo, a água e a vida de animais e vegetais.

“A ciência já nos mostrou que o uso desnecessário de remédios e o descarte inadequado, acabam trazendo prejuízos, por isso a maior consciência sobre este assunto é necessária”, alertou Soraya Smaili, farmacologista, professora da Unifesp e uma das coordenadoras da campanha “Remédio: Não usou, descartou”, lançada na última quinta-feira 10, em um evento em São Paulo, com o objetivo de conscientizar a população para o descarte adequado que deve ser feito nos 5000 pontos de recebimento espalhados pelo país.

“Entendemos que precisamos sensibilizar a população sobre os impactos para a saúde e o meio ambiente quando os remédios de uso domiciliar são jogados em locais inadequados ao invés de serem direcionados para as farmácias, drogarias e unidades de saúde disponíveis, para impulsionar um melhor uso do sistema de coleta”, afirma a especialista.

A saber, o Brasil está entre os 10 países que mais consomem medicamentos no mundo, mas também entre os que mais descartam de forma inadequada. Atualmente, cerca de 400 cidades, distribuídas nos 26 Estados brasileiros e Distrito Federal, possuem pontos de recebimento localizados em farmácias e drogarias que, em 2022, coletaram em torno de 260 toneladas de remédios.

A campanha é liderada pelo Grupo Mulheres do Brasil, sob o comando de Luiza Helena Trajano, e Ciência na Saúde, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Projeto ARIES (The Antimicrobial Resistance Institute of São Paulo), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), LogMed, sistema de gestão de logística reversa que congrega a representação de 17 instituições farmacêuticas conectadas ao tema, e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

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