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Número de mortes por Alzheimer pode ser maior do que o estimado

Segundo pesquisadores americanos, na maioria das vezes, óbitos associados à doença são atribuídos a causas imediatas, como pneumonia ou AVC

Por Da Redação
6 mar 2014, 09h45
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  • Pesquisadores dos Estados Unidos sugerem que o número de mortes causadas pelo Alzheimer no país é subestimado – para eles, a condição mata cerca de seis vezes mais do que os dados oficiais sugerem. No entanto, na maioria das vezes, o motivo da morte de um paciente não é ligado ao Alzheimer, mas sim a outros problemas de saúde. A conclusão faz parte de um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Neurology.

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    “Os atestados de óbito frequentemente registram as causas imediatas da morte de uma pessoa, como pneumonia ou derrame cerebral, por exemplo, em vez de listar uma demência como uma causa subjacente”, diz Bryan James, pesquisador do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, Estados Unidos, e coordenador da pesquisa.

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    Atualmente, nos Estados Unidos, o Alzheimer é considerado a sexta maior causa de morte – as doenças cardíacas lideram o ranking, seguidas pelo câncer. A lista é baseada nas causas de morte relatadas nos atestados de óbitos.

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    No Brasil, não existe um ranking como esse, mas sabe-se que as doenças cardiovasculares também são as principais causas de morte no país. Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, em 2011, foram registradas 11 957 mortes por Alzheimer – cerca de 12% do total de mortes provocadas pelo acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo, que foi de aproximadamente 100 000 no mesmo ano.

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    Análise – O novo estudo foi feito com 2 566 pessoas maiores de 65 anos que passaram por exames anuais capazes de detectar demência. Ao longo de oito anos de estudo, 559 participantes desenvolveram Alzheimer e foram registradas 1 0190 mortes.

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    Segundo a pesquisa, o risco de morte foi quatro vezes maior entre pessoas de 75 a 84 anos diagnosticadas com Alzheimer em comparação com aquelas da mesma faixa etária, mas livres da doença. Entre participantes com 85 anos ou mais, a doença triplicou o risco de morte. Ainda de acordo com o estudo, um terço das mortes registradas entre os indivíduos dessa faixa etária pode ser atribuído ao Alzheimer.

    Segundo os pesquisadores, projetando esses números para toda a população americana acima de 75 anos no ano de 2010, o dado equivale a pouco mais de 500 000 mortes por Alzheimer no país. O número oficial, porém, é de aproximadamente 84 000 mortes – seis vezes menor do que o estimado pelo estudo. “Determinar os reais efeitos da demência é importante para sensibilizar a opinião pública e mostrar que estudos sobre a doença devem ser prioridade”, diz James

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