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Novo lote com 600 mil doses de vacina da Pfizer chega ao Brasil hoje

Em anúncio nesta quarta, outra farmacêutica, a Moderna, anunciou que a sua dose de reforço é eficaz contra as cepas identificadas no Brasil e África do Sul

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 Maio 2021, 19h55 - Publicado em 5 Maio 2021, 18h37

A Pfizer entrega nesta quarta-feira, 5, um novo lote com 628.290 doses da vacina ComiRNAty, contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a BioNTech. A entrega será realizada às 19h55 no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Essa é a segunda remessa do acordo fechado com o governo brasileiro para o fornecimento de 100 milhões de vacinas ao país até o final deste ano. Na semana passada, foram entregues 1 milhão de doses. Metade delas já foi distribuída aos estados e começaram a ser aplicadas nesta semana. De acordo com o Ministério da Saúde, para o mês de maio, estão previstas 2,5 milhões de doses da vacina da Pfizer.

Versão eficaz contra novas variantes

A empresa de biotecnologia Moderna anunciou nesta quarta-feira, 5, que a dose extra de sua vacina contra Covid-19 é eficaz contra as variantes identificadas no Brasil e na África do Sul. As duas são consideradas cepas de preocupação por serem mais transmissíveis e escaparem da proteção imunológica gerada por infecções prévias e pelas vacinas atuais.

O anúncio é baseado em resultados preliminares de um estudo fase 2 da empresa americana que avalia se uma dose de reforço do imunizante é capaz de aumentar o grau de proteção. Duas estratégias de reforço estão em teste: uma injeção adicional de baixa dose da vacina atual da empresa, e uma injeção adicional de uma nova versão da vacina, personalizada contra a cepa B.1.351 (identificada pela primeira vez na África do Sul).

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Como o esquema de imunização desta vacina já prevê a aplicação de duas doses, esse reforço seria uma terceira dose. De acordo com a empresa, ambas foram capazes de estimular altos níveis de anticorpos contra as variantes P.1., identificada em Manaus, e B.1.351. Os resultados são baseados nos níveis de anticorpos duas semanas após a aplicação das doses de reforço. Os participantes continuam a ser acompanhados para analisar a resposta de longo prazo.

Os dados foram submetidos para a plataforma pré-publicação bioRxiv e assim que o estudo for finalizado, será enviado para publicação em revista científica. O estudo também avalia uma terceira estratégia, uma injeção que combina quantidades iguais da vacina atual com a versão personalizada para a variante sul-africana. Mas ainda não há dados sobre essa opção.

“Nossa plataforma de mRNA permite o design rápido de vacinas candidatas que incorporam mutações-chave do vírus, potencialmente permitindo o desenvolvimento mais rápido de futuras vacinas alternativas correspondentes a variantes, caso sejam necessárias. […] Continuaremos a fazer quantas atualizações forem necessárias em nossa vacina contra Covid-19 para controlar a pandemia.”, disse a empresa em comunicado.

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No início de março, o Ministério da Saúde anunciou que avançou nas negociações para a compra de vacinas da Moderna. Na época, a pasta informou que o laboratório poderia entregar ao Brasil 13 milhões de doses em 2021, suficiente para imunizar 6,5 milhões de pessoas. No entanto, não foram divulgados mais detalhes sobre possíveis avanços do acordo.

Confira o avanço da vacinação no Brasil

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