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Nova York aumentará vacinação contra pólio após vírus em esgoto

Aparições do vírus tem ocorrido em todo estado norte-americano, que responde com estado de emergência

Por Diego Alejandro
9 set 2022, 18h57

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou uma emergência de desastre nesta sexta-feira 9, em uma tentativa de acelerar os esforços para vacinar os moradores contra a poliomielite, após o vírus ter sido detectado em amostras de águas residuais coletadas em quatro condados.

No mês passado, em amostras do condado de Nassau, em Long Island, na fronteira com o bairro de Queens, Nova York. No início deste ano, o vírus foi encontrado em amostras dos condados de Rockland, Sullivan e Orange, que tem a menor taxa de vacinação dos municípios de preocupação, com menos de 59% sendo imunizados.

Em julho, o primeiro caso confirmado de pólio nos Estados Unidos em quase uma década apareceu em um adulto no condado de Rockland, de acordo com o departamento de saúde do estado.

“Sobre a pólio, simplesmente não podemos jogar os dados”, disse a comissária estadual de saúde Mary Bassett, em comunicado. “Se você ou seu filho não estão vacinados ou não estão em dia com as vacinas, o risco de doença paralítica é real”.

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A pólio pode causar paralisia irreversível em alguns casos, mas pode ser prevenida por uma vacina disponibilizada pela primeira vez em 1955. Embora não haja cura conhecida, três injeções da vacina oferecem quase 100% de imunidade.

Como visto, pessoas de todas as idades estão sob ameaça, embora o vírus afete principalmente crianças de três anos ou menos. As autoridades pediram que adultos e menores não vacinados com até dois meses de idade fossem inoculados contra o vírus e aconselharam que as pessoas vacinadas recebessem uma dose de reforço vitalícia.

O estado de emergência vai vigorar até 9 de outubro. A prefeitura estabeleceu a meta de vacinar 90% dos moradores.

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Brasil

Uma medida parecida acontece no Brasil. O Ministério da Saúde vai prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite até 30 de setembro, diante da (ainda) baixa cobertura vacinal contra a doença. O prazo inicial da campanha, que começou em 8 de agosto, era até esta sexta-feira (9).

A prorrogação se dá por apenas 34,4% do público-alvo – crianças entre seis meses e 4 anos 11 meses e 29 dias de idade – ter sido imunizado, com 3,9 milhões de doses aplicadas. A meta do Ministério da Saúde era chegar a 95% do público-alvo, ou seja, 11,5 milhões de crianças. Entretanto, mais da metade delas, 7,5 milhões, ainda não receberam a vacina contra a paralisia infantil.

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