A infecção causada pelo vírus papiloma humano (HPV) ocupa o primeiro lugar no ranking das doenças virais sexualmente transmissíveis. Dos cerca de 100 tipos de HPV, cinco estão associados à quase totalidades dos casos de câncer de colo do útero – o segundo mais comum entre as brasileiras e o quarto que mais mata no país.
Quando uma mulher recebe o diagnóstico positivo para um HPV de alto risco, a conduta mais comum entre os ginecologistas brasileiros é submetê-la a tratamentos invasivos, como a cauterização ou a retirada cirúrgica da região lesionada. Além de dolorosos, esses procedimentos podem deixar sequelas que comprometem a vida sexual e a capacidade reprodutiva das pacientes.
A prevenção ao câncer de colo de útero causado pelo HPV fica mais simples com um exame recém-chegado ao Brasil que detecta a atividade do vírus. Por meio dele, é possível identificar entre as pacientes quais estão com maior risco de desenvolver um tumor maligno. De acordo com os levantamentos mais recentes, em 70% das infecções, o vírus pode permanecer inativo. Nessas condições, a mulher pode optar por acompanhar o comportamento do HPV e só agir se ele se manifestar.
Desenvolvido na Noruega, o exame é 3,5 vezes mais preciso para indicar o risco de câncer do que os tradicionais, capazes de identificar apenas a presença do vírus.
Leia a reportagem completa em VEJA desta semana (na íntegra somente para assinantes).