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Mulheres que têm filhos mais tarde vivem por mais tempo

Segundo novo estudo, as mulheres que tiveram o primeiro filho após os 25 anos têm uma probabilidade 11% maior de viver até os 90 anos

Por Da Redação
18 nov 2016, 15h40

As mulheres têm optado por engravidar mais tarde. Diversas pesquisas populacionais já apontaram essa tendência, inclusive entre as brasileiras. Segundo o  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma queda no número de mulheres que têm filhos na faixa dos 15 aos 24 anos e, simultaneamente, cresce a proporção de mães que tem entre 25 e 39. Sabe-se que a gravidez tardia aumenta o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. Agora, um novo estudo traz uma boa notícia: as mães mais velhas tendem a viver por mais tempo.

O levantamento, publicado na revista científica American Journal of Public Health, foi realizado com 28 000 mulheres. Após observar os dados, os pesquisadores perceberam que metade delas viveram até os 90 anos. Todas tinham uma característica em comum: tinham tido o primeiro filho depois dos 25 anos. De acordo com o autor Aladdin Shadyab, da Universidade da Califórnia San Diego School of Medicine, elas tinham uma probabilidade 11% maior de viver até os 90 anos. Além disso, as que tinham mais de um filho apresentaram uma longevidade maior do que aquelas que tiveram apenas um.

“Nosso estudo é o primeiro a avaliar a idade no primeiro parto e o número de filhos em relação à sobrevivência a uma idade muito avançada”, disse Shadyab, segundo o site da revista TIME.

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O estudo não investigou porque isso acontece, mas pesquisas anteriores podem apontar alguns caminhos. Em primeiro lugar, a capacidade de conceber está indiretamente relacionada à saúde. Então, mulheres com mais de um filho são mais saudáveis em termos gerais e, portanto, têm mais chances de viver até a velhice.

Além disso, fatores sociais como renda e educação também são indicadores de maior acesso aos cuidados com a saúde. Ou seja, mulheres que optam por ter um filho mais tarde geralmente o fazem porque estão investindo na carreira acadêmica e profissional. Ao cuidar mais da saúde, enfrentam menos doenças crônicas ligadas ao envelhecimento, como problemas cardiovasculares e diabetes.

 

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