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Mortalidade por Covid caiu 40% na população entre 12 e 17 anos em 2022

Análise da Fiocruz Amazônia e universidades considerou períodos críticos da pandemia e constatou aumento de 82% nos óbitos de crianças de 2 a 4 anos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 16h26 - Publicado em 11 jul 2022, 21h16

O número de óbitos na população de 12 a 17 anos teve uma queda de 40% no período mais crítico da pandemia de Covid-19 deste ano em relação ao pico da segunda onda em 2021, segundo uma pesquisa do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel). No grupo com menos de 12 anos, houve aumento das mortes, principalmente entre as crianças com menos de 5 anosúnico público que ainda não foi imunizado -.

No estudo, foram comparados os dados de 23 de janeiro a 12 de fevereiro de 2022 com o período de 14 de março a 3 de abril de 2021, quando o público ainda não estava sendo vacinado contra a doença. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o imunizante da Pfizer para adolescentes com mais de 12 anos em junho do ano passado e, em alguns estados, a vacinação começou em agosto.

Segundo o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, houve aumento de 74% na mortalidade por Covid-19 nas crianças entre 5 e 11 anos.

“Esse padrão de aumentos nas mortes de crianças se repetiu e foi de 82% naqueles de 2 a 4 anos e de 54% em crianças de 0 a 1 ano de idade. Portanto, nas crianças, as taxas de mortalidade foram iguais ou piores do que em fases anteriores da epidemia, se contrapondo ao registro de queda consistente e forte dos adultos, reforçando não só a efetividade da vacina contra Covid-19, mas também a importância do seu uso oportuno e massivo”, informou, em comunicado da entidade, Orellana.

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Os pesquisadores analisaram uma amostra com 408.120 registros de mortalidade, totalizando 0,34% das mortes na população com menos de 18 anos e e 64,6% no grupo com 60 anos ou mais. De acordo com o epidemiologista, as mortes de crianças pela doença estão aumentando no país, especialmente entre as que não foram vacinadas. No caso dos adultos, há queda nos óbitos, o que é relacionado ao efeito protetor dos imunizantes.

Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

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