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Ministério critica “pressão” do Hospital SP por repasse

Por Bruno Deiro São Paulo – Pressionado pela suspensão das cirurgias agendadas no Hospital São Paulo desde anteontem, o Ministério da Saúde promete autorizar o repasse de verbas do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) até o fim desta semana. A pasta, porém, nega atraso na liberação e acusa o hospital da […]

Por Da Redação
4 jul 2012, 10h42
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  • Por Bruno Deiro

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    São Paulo – Pressionado pela suspensão das cirurgias agendadas no Hospital São Paulo desde anteontem, o Ministério da Saúde promete autorizar o repasse de verbas do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) até o fim desta semana. A pasta, porém, nega atraso na liberação e acusa o hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de usar a interrupção do atendimento apenas para fazer pressão.

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    “O Rehuf é recurso adicional para a modernização de equipamentos e tecnologias. E todos estavam cientes de que o prazo seria esse”, afirma Maria do Carmo, diretora do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle (Drac) do Ministério da Saúde. “Temos um diálogo aberto com as diretorias. O Hospital São Paulo poderia ter esgotado outros mecanismos antes de prejudicar os usuários.”

    Segundo a diretora, o hospital da Unifesp foi o único a ter feito uma reclamação formal ao ministério. “Por ter uma dependência maior desse recurso, estão usando essa ferramenta (suspensão das cirurgias agendadas) para tentar agilizar o processo”, acusa Maria do Carmo.

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    Hoje, a diretora vai discutir o assunto em uma reunião com José Roberto Ferraro, diretor-superintendente do hospital. Até o fim da semana, afirma, uma portaria será publicada para que a liberação das verbas – no caso do Hospital São Paulo, de R$ 45 milhões por ano – ocorra ainda neste mês.

    Medida extrema

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    Entre os 46 hospitais universitários de todo o País que aguardam pelo repasse, o Hospital São Paulo foi o único que suspendeu o atendimento. Sua diretoria, no entanto, insiste que a medida extrema foi necessária.

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    “Essa medida vem sendo cogitada há meses. Tentamos agendar reuniões com o Ministério da Saúde várias vezes, sem sucesso. Fizemos todos os exercícios financeiros para evitar isso, mas haveria ruptura de estoque em poucos dias”, afirma Ferraro.

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    Segundo ele, a fase de discussão sobre a aplicação dos recursos tem atrasado o processo e já deveria ter sido encerrada. A unidade é responsável por cerca de 2,8 mil cirurgias por mês e por 90 mil consultas no mesmo período. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

    Bruno Deiro

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