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Metade das brasileiras inicia a vida sexual na adolescência

Estudo com 2 mil jovens revelou ainda que 60% deles ainda têm vergonha de falar sobre sexo e contracepção

Por Da Redação
25 set 2015, 17h51
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  • Metade (53%) das mulheres inicia a vida sexual entre 16 e os 18 anos no Brasil. A pesquisa, realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou ainda que para 62% das entrevistadas, o tema “virgindade” não é mais um tabu. Segundo o estudo, porém, 60% delas ainda têm vergonha de falar sobre sexo e contracepção e o principal motivo apontado para isso é por ser um assunto “muito íntimo” (44%). Mesmo assim, três em cada dez jovens afirmaram já ter tido uma conversa positiva sobre sexualidade com os pais ou responsáveis.

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    Cuidados – Entre os métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres, estão praticamente empatadas a camisinha (35%) e a pílula anticoncepcional (34%). Já 13% das entrevistadas declararam optar pelos contraceptivos de longa duração, como o dispositivo intrauterino (DIU) e o implante. Os números indicam ainda que 77% das mulheres têm o hábito de ir ao ginecologista.

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    Gravidez – De acordo com a pesquisa, 81% das mulheres conhecem alguém que engravidou antes dos 16 anos. Para 45% das entrevistadas, o principal motivo para a gravidez não planejada é “irresponsabilidade”. Outras 26% dizem que a principal causa é o esquecimento ou uso incorreto do método contraceptivo escolhido.

    Afonso Nazário, professor do Departamento de Ginecologia da EPM-Unifesp, explica que, para não engravidar, é preciso, claro, combinar camisinha e pílula ou DIU. “Há um pouco de confusão entre as adolescentes. Elas enfatizam a camisinha, mas se não querem engravidar devem usar outro método contraceptivo em conjunto. Isso precisa precisa ser reforçado sempre entre os jovens. Há tantas adolescentes engravidando de forma não planejada no Brasil”, explicou o ginecologista.

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    O professor da EPM-Unifesp destacou ainda que boa parte das adolescentes desconhece os riscos que uma gravidez na juventude pode causar ao organismo da mulher: 76% afirmaram não saber quais são as consequências negativas. Segundo Nazário, os riscos que uma gestação pode acarretar são parto prematuro, subnutrição do bebê, pré-eclâmpsia, entre outros.

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    Ainda segundo o estudo, o mais importante para as mulheres em um relacionamento é “pensar na família e fazer planos futuros” (22%), o amor (22%), o companheirismo (15%) e o sexo (14%). Para 51% das jovens, o sexo representa um prazer pessoal e, enquanto 32% disseram estar abertas ao sexo sem compromisso, 26% “jamais fariam”.

    O estudo – Feito em parceria com a Bayer, o estudo entrevistou 2 mil mulheres acima dos 14 anos em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. O levantamento foi divulgado na semana do Dia Mundial da Prevenção da Gravidez Não Planejada, que será celebrado no sábado, 26.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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